Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24





sábado, 8 de dezembro de 2012

Você sabe o que está falando?


É muito comum encontrarmos palavras de origem judaica ou grega em nossas igrejas. Elas estão em nomes de bandas, grupos de teatro, programas de rádio, publicações. Nada mais natural. Essas palavras nos lembram nossas origens: a fé dos patriarcas, profetas e apóstolos, lugares onde Jesus viveu, os primeiros tempos do cristianismo. Só que nem sempre sabemos exatamente qual a origem e significado das palavras que usamos.

Por isso, pedimos a colaboração do professor de grego e hebraico bíblicos Edson de Faria Francisco, autor do livro "Manual da Bíblia Hebraica: Introdução ao Texto Massorético". Membro da Igreja Metodista em Vila Planalto, São Bernardo do Campo, Edson dá aulas Faculdade de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo. Querido pelos alunos, que admiram sua dedicação ao trabalho, ele foi homenageado pelos formandos de 2006, que deram seu nome à turma do matutino. O professor Edson gentilmente fez uma pausa no desenvolvimento de sua tese de doutorado para nos preparar um pequeno glossário das palavras de origem hebraica, grega e aramaica (uma língua semelhante ao hebraico, o idioma falado por Jesus) mais utilizadas pelos evangélicos. Você vai se surpreender com alguns termos.

Você sabia, por exemplo, que shekinah não é um termo bíblico, mas uma palavra hebraica que só aparece no Talmude, livro de orientação doutrinária do judaísmo?

Saiba mais:

Termos Hebraicos:

shekinah (shekhinah): habitação, morada, presença de Deus. Termo hebraico não bíblico e que somente aparece no Talmude (séc. III-VI d.C.).

shabat (shabbat): dia de descanso, sábado.

aleluia (hallelu ya): louvai ao Senhor, aleluia.

amém ('amen): certamente, assim seja, amém.

Adonai ('adonay): meu Senhor, Senhor. É título divino, normalmente usado em substituição ao nome pessoal não pronunciável de Deus (YHWH).

YHWH: nome pessoal de Deus, não sendo pronunciado. Os títulos substitutos são Adonay (Senhor) e também Ha-Shem (o Nome). As quatro letras consoantes do nome de Deus são conhecidas como tetragrama.

Jeová (yehowah): forma híbrida surgida por volta do século XV por hebraístas cristãos para designar o nome pessoal de Deus. O nome é composto com as consoantes de YHWH e com as vogais de Adonay, sendo o resultado de uma leitura inusitada feita por hebraístas cristãos do nome divino em textos bíblicos hebraicos medievais. A forma Jeová nunca foi usada pelos judeus.

Yahweh ou Javé (yahweh): forma hipotética e reconstruída para o nome pessoal de Deus, numa tentativa de resgatar a sua pronúncia provável nos tempos bíblicos. Tal forma é preferida e é usada principalmente pelos especialistas em Bíblia. Como Jeová, tal forma também nunca foi usada pelos judeus.

Elohim, El ('elohim): Deus. É um título divino comum.

El Shaday ('el shadday): Deus que amamenta? Deus das mamas? É um antigo título divino, da época dos patriarcas bíblicos, que normalmente é traduzido como Deus Todo-poderoso, Onipotente.
El Elion ('el 'elion): Deus das alturas? É um antigo título divino, da época dos patriarcas bíblicos, que normalmente é traduzido como Deus Altíssimo.

jireh (yr'eh): verá, assistirá, observará.

Peniel (peni'el): face de Deus.

Ebenézer ('even ha'ezer): pedra da ajuda.

Horebe (horev): significado incerto.

shalom (shalom): paz, prosperidade, felicidade, tranqüilidade, serenidade, bem-estar.

kadosh (kadosh): santo, sacro, consagrado, sacrossanto.

messias (mashiah): ungido, consagrado, untado, messias.

Termos Gregos:

logos (lógos): palavra, discurso, dito.  

koinonia (koinonía): comunhão, relação, colaboração, cooperação.

rhema (rêma): palavra, dito, enunciado.

eclésia (ekklesía): assembléia, igreja.

sinagoga (sünagogé): assembléia, reunião, sinagoga.

evangelho (euangélion): boa nova, boa notícia, evangelho.

Cristo (khristós): ungido, untado, Cristo.

eucaristia (eukharistía): gratidão, reconhecimento, agradecimento, eucaristia.

apóstolo (apóstolos): enviado, apóstolo.

presbítero (presb?teros): mais antigo, mais velho, maior, presbítero.

bispo (epískopos): inspetor, supervisor, bispo.

diácono (diákonos): servente, servo, diácono.

anjo (ánngelos): mensageiro, anunciador, anjo.

teos (theós): Deus, deus.

alfa (álpha): alfa, a primeira letra do alfabeto grego.

ômega (ôméga): ômega, a última letra do alfabeto grego.

Termos Aramaicos:

maranata (maran 'ata'): o Senhor nosso vem.

aba ('abba'): pai, antepassado, progenitor.

tallita qumi (tallita' qumi): menina, levante-se.

Gólgota (golggoltta' ou gulggullta'): caveira, crânio.


Fonte: WWW.METODISTA.ORG.BR

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Conselhos para quem sobreviver a Dezembro de 2012


“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Jesus Cristo, contando a parábola da figueira – Mateus 24:36)

Onde você estará após 21 de dezembro de 2012? Um grupo de ocultistas acredita que você cessará de existir. Pessoalmente, depois de consultar meu amigo e cardiologista “Tony”, se não me cuidar melhor, estarei também na Glória.

A Profecia Maia

Para quem ainda não está antenado nessa história de que haverá uma catástrofe devastadora em 21 de dezembro de 2012, eis um resumo:
Os maias que desenvolveram uma bem evoluída civilização entre 250 a 900 d.C. onde hoje existem os estados do Sul do México, estendendo-se pela Guatemala, Belize, El Salvador e Honduras, deixaram para trás templos das suas divindades, pirâmides, uma história de carnificina contra seus inimigos e pelo menos três calendários diferentes.
Entre os seus calendários, o mais impressionante é o de “Conta Longa” ou “Longa Contagem”, que teve início em 11 de agosto de 3114 a.C.(1) Ao contrário da maioria dos calendários que tem como base o numeral 10, este tem o numeral 20 e terminará 5126 anos mais tarde. Ou seja, em 21 de dezembro de 2012. Não há mais qualquer registro a partir de 22 de dezembro de 2012.
Apesar dos maias nunca terem afirmado que esta data seja o final do mundo, os ocultistas concluem: um grande cataclisma deverá ocorrer no dia 21/12/12 e ele impactará nosso planeta Terra de uma forma descomunal.

Ocorrerá em 21 de dezembro de 2012

Um dos autores que mais esmiuçou o que ocorrerá no dia 21/12/12 foi Patrick Geryl, um belga, astrônomo amador e escritor. Será supostamente um conjunto de catástrofes naturais e eventos astronômicos assustadores.
“É um acontecimento que só se experimenta uma vez na vida, quando se consegue sobreviver a ele. Incrivelmente belo, e, ao mesmo tempo, desesperadamente mortal. Pior do que o pior dos pesadelos”,(2) sentencia Geryl.
Geryl afirma que o campo magnético solar será invertido e enormes labaredas solares serão lançadas no espaço causando “um curto-circuito no dínamo da Terra”.
Geryl afirma que o campo magnético solar será invertido e enormes labaredas solares serão lançadas no espaço causando “um curto-circuito no dínamo da Terra”.(3) O campo magnético da Terra também se “inverterá com catastróficas consequências, como terremotos, erupções vulcânicas e deslizamentos de terra”.(4) Provocará “ondas gigantescas” que farão os últimos tsunamis asiáticos parecerem marolas.
Outros profetas (Adrian Gilbert e Maurice M. Cotterell) desta Catástrofe Maia reforçam que naquele dia a Terra ficará “sujeita a terremotos, enchentes, incêndios e erupções vulcânicas.”(5)
A quase totalidade dos habitantes do nosso planeta será aniquilada.

Conselhos aos sobreviventes de 21 de dezembro de 2012

Aqueles que conseguirem entrar em embarcações especiais à prova de naufrágio sobreviverão.
Aos sobreviventes, Patrick Geryl repassou esses “sagrados mandamentos”:
  1. “A civilização que surgir depois do cataclismo precisará ter um imenso respeito pela natureza [...]
  2. Os bosques e selvas ocuparão um lugar central nas cidades do futuro, que deverão ser muito pequenas.
  3. Para evitar a contaminação, a população mundial terá que ser limitada, embora, logo depois da catástrofe, repovoar possa ser uma prioridade.
  4. Nunca mais se deverá construir instalações nucleares [...]
  5. A alimentação antinatural, que é prejudicial à saúde e exige grandes quantidades de energia para sua produção, deverá ser proibida por lei. [...]
  6. As dietas à base de frutas e verduras deverão ser promovidas [...]
  7. A meditação e o jejum têm que ocupar um lugar central na luta contra as enfermidades infecciosas e de outros tipos.”(6)

E a vida continua...

Essa idéia bíblica e ocultista que haverá um fim do mundo nos leva a um formidável paradoxo: Alguns ficam consolados, outros aterrorizados. É mister que ambos sentimentos existam, pois o próprio Jesus disse que naquele dia do grande julgamento final os terráqueos terão dois destinos eternos: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25:46).
Agradeçam a Deus por estarem vivos
 e peçam Sua bênção para 
enfrentarem mais um dia.
Agora, gostaria também de deixar alguns conselhos para os que sobreviverem à sexta-feira 21/12/12 e, claro, acordarem na manhã seguinte de sábado:
  1. Agradeçam a Deus por estarem vivos e peçam Sua bênção para enfrentarem mais um dia. Até mesmo eu espero estar vivo, depois dos carões do meu cardiologista.
  2. Continuem sem acreditar naqueles profetas que marcam o dia do nosso tão esperado fim do mundo.
  3. Não esqueçam de ir às compras, pois faltam poucos dias para o Natal... (esta observação, naturalmente, é irônica).
O que importa mesmo é mantermos viva a bendita esperança da volta de Cristo, baseada nas firmes promessas bíblicas e não em calendários e cálculos sem credibilidade.
Aleluia! Maranata, ora vem Senhor Jesus!

Texto:Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa

A profecia Maia e o surgimento de uma raça superior


“Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele” (Deuteronômio 18:22 - NVI)

Já sabíamos! Vários filmes, como: O Planeta dos Macacos (1968), O Dia depois de Amanhã(2004), Eu Sou a Lenda (2007), 10.000 a.C. (2008), Presságio (2009), 2012: Fim dos Dias(2008), 2012 (2009), entre outros, trataram desse tema: uma raça superior sobreviverá a uma grande catástrofe.
Com a famosa “profecia maia” às portas, alguns profetas esotéricos estão insistindo nessa mesma tecla. Deixe-me explicar melhor.

Da Atlântida passando pelos egípcios e maias

A lendária ilha de Atlântida, primeiramente descrita pelo filósofo Platão, nunca existiu. No entanto, foi na modernidade que alguns começaram a levar a sério a falácia de Atlântida. Na Antiguidade ninguém considerava tal possibilidade. Para os historiadores renomados, Atlântida continua sendo uma ilusão e anedota.
Porém, de acordo com o esotérico Patrick Geryl, em 21 de fevereiro de 21312 a.C, Atlântida foi destruída parcialmente, e totalmente destruída em 27 de julho de 9792 a.C., quando desapareceu sob as águas.(1)
Ainda segundo Geryl, milhares de pessoas sobreviveram ao cataclismo de Atlântida e estas deram origem à civilização egípcia e, provavelmente, também aos maias. Concluindo, para Geryl os egípcios seriam, com certeza, descendentes da Atlântida e os maias teriam forte possibilidades de sê-lo (2)
Mais: baseados em suas escrituras e códigos secretos, tanto para os maias, quanto para os egípcios, a data do fim desta era, como a conhecemos hoje, será em 21-22 de dezembro de 2012.
O que estaria previsto para acontecer em dezembro de 2012 seria algo semelhante ao que ocorreu com Atlântida. Permita-me continuar citando Patrick Geryl, no seu livro O Código de Órion:
“Segundo os maias, haverá uma mudança nos pólos magnéticos no Sol no ano 2012. Então, do interior do Sol, serão liberadas enormes forças eletromagnéticas com poder desconhecido. Labaredas gigantes enviarão uma descomunal onda de partículas à Terra. [...]
As partículas eletromagnéticas do Sol penetrarão em todos os pontos da Terra, gerando uma intensa radiação, tanto em luminosidade quanto em radioatividade. [...]
Segundo Geryl, milhares de pessoas sobreviveram ao cataclismo de Atlântida e estas deram origem à civilização egípcia e, provavelmente, também aos maias. Foto: ruínas maias em Chichén Itzá, México.
O núcleo de ferro da Terra é magnético e, devido ao deslocamento desse núcleo, a Terra começará a se mover para o outro lado.”(3) [...]
“A Terra começará a girar em sentido contrário e os pólos se inverterão!”(4) [...]
“Em conseqüência, a crosta terrestre exterior se soltará, ou seja, ficará ‘flutuando’, sem estar mais presa a seu ‘padrão’. O planeta se inclinará milhares de quilômetros em poucas horas. [...]
Em resumo, o mais horrível dos pesadelos não se igualará a essa destruição.”(5) [...]
“Quando, depois de horas e horas, a onda carregada de partículas declina, o magnetismo do interior da Terra pode se restabelecer. Contudo, os pólos se moverão também porque o que se encontra mais perto do Sol terá sofrido todo o impacto. A crosta terrestre deixará de flutuar, acompanhada novamente de terremotos apocalípticos, com porções de terra desmoronando, uma atividade tectônica desconhecida e vulcões em erupção. Mas então, como se isso não bastasse, virá uma catástrofe ainda maior: com a inércia, o movimento dos oceanos não se deterá e uma onda gigantesca cobrirá a terra. Segundo a antiga tradição, essa onda chegará a ter um quilômetro e meio de altura”.(6)
Claro, como ocorreu com a suposta Atlântida, uma raça de terráqueos sobreviverá e re-inventará uma nova civilização.

A violenta espiritualidade maia

Bem, os maias, apesar de registrarem no seu calendário de “Conta Longa” o dia 22 de dezembro de 2012 como sua última data, nunca falaram em fim do mundo. Entretanto, podemos inferir que este dia, para eles, poderia ser o final de uma era e o início de outra. O fato é que em matéria de espiritualidade os maias não são exemplos para nós.
a) O panteão dos maias:
Nicholas Saunders é pesquisador sobre as civilizações pré-colombianas e escreveu no seu livro Américas Antigas,:
“O mais importante deus masculino era Itzamná (Casa do Lagarto), representado na arte como um homem velho e descrito como a divindade da escrita e do aprendizado.”(7) [...]
Era um deus de múltiplas formas. “Em seu papel de criador do mundo, Itzamná era chamado de Hunab Ku. [...] Itzamná parece ter sido o deus da realeza maia, especialmente em outra de suas formas, o Kinich Ahau, ou Deus Sol.”(8) [...]
“O consorte de Itzamná era Ix Chel (‘Senhor do Arco-Íris’). Durante o período maia clássico, ela estava associada com a Lua. [...] Nessa época, era representada como uma mulher velha tendo cobras no lugar de cabelos e adepta da feitiçaria.(9) [...]
Desenho de um Jaguar pronto para saborear um coração que acabou de ser arrancado de um tórax humano — em Chichén Itzá, México.
Kinich Ahau, o deus Sol, era ou uma divindade própria ou uma das formas de Itzamná. [...] A paixão maia (e ameríndia) pela transformação é revelada pela mudança de forma de Kinich Ahau em Deus Jaguar.(10) [...]
O importante deus da chuva era conhecido como Chac, e também deve ter sido uma divindade singular ou talvez uma manifestação de Itzamná.”(11) No famoso Cenote Sagrado, um poço natural localizado em Chichen-Itzá, México, foram encontrados inúmeros esqueletos de homens, mulheres e crianças vítimas de sacrifício ao deus da chuva.
Muitas outras divindades fazem parte deste panteão.
b) Inimigos eram sacrificados e o sangue entregue aos deuses:
Até a primeira metade do século XX, acreditava-se que os maias fossem um povo pacífico e não violento com os seus conquistados. Porém, com a revelação de um conjunto de murais coloridos nas ruínas da cidade de Bonampak, no México, este conceito mudou totalmente. Hoje, sabemos que a civilização maia tinha como sua forte identidade e legitimidade o derramamento de sangue, a fúria, a selvageria e um implacável requinte de torturas.
Ainda segundo Saunders:
“Para os maias clássicos, nada era tão poderoso como o sangue humano para unir os humanos ao reino sobrenatural.”(12)
As milícias maias foram ensinadas a capturar guerreiros inimigos da linhagem real. Elas tentavam não matar os capturados para que fossem trazidos presos e sacrificados aos deuses.(13)
“Uma interpretação desse tipo de milícia é que, para os maias, o sangue era a liga que unia o Universo, evitando que suas inúmeras partes caíssem em um caos cósmico político e social. Os deuses desejavam sangue e era dever das dinastias maias fornecê-lo em um grande número de rituais. Mais do que tudo, talvez o poder simbólico do sangue santificasse e legitimasse as complexidades do poder político da civilização maia clássica. Como um líquido sagrado, o sangue de indivíduos de alta classe era derramado em ocasiões especiais – para dedicar um novo templo piramidal, para designar um novo herdeiro e para coroar um novo rei. A imaginação dos maias não conhecia limites quando se tratava de inventar maneiras de humilhar, torturar e finalmente sacrificar as suas vítimas.”(14)
c) Os reis eram sumos sacerdotes e divinos:
O historiador e geógrafo americano, Jared Diamond, relatou no seu livro Colapso:
“Na sociedade maia, o rei também funcionava como sumo sacerdote, com a responsabilidade de ministrar rituais astronômicos e de calendário, e assim trazer chuva e prosperidade. O rei alegava ter o poder sobrenatural de trazer chuva e prosperidade por causa de sua confirmada relação familiar com os deuses. Ou seja, havia um acordo tácito quid pro quo: os camponeses sustentavam o estilo de vida luxuoso do rei e de sua corte, alimentavam-nos com milho e carne de veado e construíam os seus palácios porque o rei lhes havia feito grandes promessas. [...] os reis sempre entravam em conflito com seus camponeses no caso de seca, porque isso era equivalente à quebra de uma promessa real.”(15)

Uma boa justificativa para os que não forem arrebatados


Em que a civilização maia, aterrorizada por demônios, era mais espiritualmente evoluída do que a nossa?
Fico a pensar, em que a civilização maia, aterrorizada por demônios, era mais espiritualmente evoluída do que a nossa? Povo pagão, ensopado no caldeirão das trevas, sem qualquer chance de ser liberto pelo sangue redentor de Jesus Cristo.
Segundo alguns filmes, geralmente após grandes cataclismos, uma nobre geração de pessoas espiritualmente mais evoluídas consegue escapar da hecatombe e reiniciar uma nova civilização. Seria supostamente o surgimento de uma raça elitizada e mais desenvolvida.
Por que esta idéia é tão explorada nos filmes? Pasmem! Os ufólogos da Nova Era pregam que após uma grande catástrofe que sobrevirá à Terra, um povo menos evoluído será abduzido por discos voadores para ser reciclado em outro planeta (provavelmente estão se referindo ao Arrebatamento da Igreja de Cristo), enquanto os que ficarem na terrinha gozarão de uma nova ordem mundial. Sensacional justificativa satânica para o Arrebatamento da Igreja e a Tribulação que se seguirá. Sobre este assunto, confira nosso livro A Agenda Secreta .
Quanto a essa história do calendário maia prever o fim do mundo para dezembro de 2012, não se desesperem, pois vem aí o calendário asteca. De acordo com os cálculos astecas (civilização mesoamericana que surgiu mais de um século após os maias), o mundo terminará em 2027. Acredito que antes de chegarmos nesta última data, assistiremos a mais um filme hollywoodiano, desta vez intitulado “2027” com uma iluminada raça ressurgindo dos escombros.
Estamos de fato nos acostumando com essa idéia de falsas datas para “fins do mundo”. No entanto, não devemos perder de vista aquele momento grandioso do único final (e recomeço) do mundo: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:27). Maranata!

 Texto de: Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa

Bibliografia

  1. Geryl, Patrick, O Código de Órion: O fim do mundo será mesmo em 2012? Editora Pensamento-Cutrix Ltda, São Paulo, SP, 2006, páginas 37-38.
  2. Id, páginas 146-147.
  3. Ibid, página 29.
  4. Ibid, página 33.
  5. Ibid, páginas 33-34.
  6. Ibid, página 31.
  7. Saunders, Nicholas J., Américas Antigas: As Grandes Civilizações. Madras Editora Ltda. São Paulo, SP, 2005, páginas 75-76.
  8. Id, páginas 76-77.
  9. Ibid, página 77.
  10. Ibid, página 77.
  11. Ibid, página 77.
  12. Ibid, página 75.
  13. Ibid, página 81.
  14. Ibid, página 81.
  15. Diamond, Jared, Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Editora Record, Rio de Janeiro, RJ, 2009, sexta edição, página 207.