Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24





segunda-feira, 28 de julho de 2014

A Doação de Orgãos e a Teologia

       

  O que? você disse, teologia? O que a teologia tem haver com doações de órgãos?

         Respondendo a isso começaremos pelo Mestre Jesus Cristo:
 
“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” João 15:13

         O Termo Teologia é de origem grega, e etimologicamente significa: “tratado”, “ciência de Deus,estudo de Deus. O termo começou a ser utilizado pelos cristãos a partir de Euzébio de Cesárea.
        “Fazer teologia”, não é inventar teorias a respeito de Deus e de Suas obras, nem mesmo “descobrir” a Deus, mas conhecer e compreender a revelação que Ele próprio deu de Si. Por isso, qualquer estudo de Deus que não tiver a Sua revelação como base, meio e princípio regulador não é “teologia”, devidamente entendida.
         Teologia é o conjunto de verdades extraídas dos ensinos bíblicos a respeito de Deus e de Sua obra.

Teologia como ciência

         Para mostrar o caráter científico de ciência, antes temos que definir o conceito de ciência.
         Se entendermos por ciência somente aquela disciplina caracterizada por uma aproximação à verdade (com um método e um poder sobre o real) ligado a uma gestão cuja exatidão é dirigida e verificada por uma experimentação, certamente a Teologia não é uma ciência, posto que o científico seria somente o rigorosamente verificável.
         Porém, se entendemos como ciência aquela disciplina que pode provar um objeto, um método próprio e possa desembocar em condições que se possam comunicar aos outros; nesse sentido poderíamos falar de ciência canônica, ciência bíblica e ciência teológica (em razão do rigor).
         A Teologia é uma ciência porque existem verdades - conclusões que partem racionalmente de verdades - princípios, de modo que resulte que ambas (conclusões e princípios) sejam igualmente reveladas. Quer dizer, é ciência porque se habilita a obter conclusões de princípios revelados de tal forma que as conclusões também se considerem reveladas.
         Com esta definição então podemos entender que a teologia deve ocupar-se de tudo que envolve a vida, posto que Ela (a Bíblia) é a Palavra de Deus e Deus o autor da Vida, logo todo assunto ligado a ética cristã (vida cristã) deve ser “teologizado”. No caso aqui a doação de órgãos.
         Vamos entender os transplantes:

O que é transplante?

         É um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas...) de uma pessoa doente (RECEPTOR) por outro órgão ou tecido normal de um DOADOR, vivo ou morto. O transplante é um tratamento que pode salvar e/ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas.

Quem pode e quem não pode ser doador?

        A doação pressupõe critérios mínimos de seleção. Idade, o diagnóstico que levou à morte clínica e tipo sangüíneo são itens estudados do provável doador para saber se há receptor compatível. Não existe restrição absoluta à doação de órgãos a não ser para aidéticos e pessoas com doenças infecciosas ativas. Em geral, fumantes não são doadores de pulmão.
         As discussões religiosas sobre doação de órgãos humanos para transplante, depende bastante de cada grupo religioso. Daí, poderíamos discutir, sobre o que pensam os cristãos católicos, os cristãos evangélicos, os espíritas, os budistas e outros. Por isso, estamos enfocando o assunto do ponto de vista da Bíblia. E a grande questão é:

Que diz a Bíblia sobre doação de órgãos humanos para transplante?

         De modo geral, podemos dizer que não há nenhum texto bíblico que proíba ou que permita doação de órgãos humanos, uma vez que a prática era totalmente desconhecida nos tempos bíblicos.

Transplantes de órgãos.

        Definição: Transposição de órgãos, tecidos ou células de um ser (doador) para outro (receptor).
        Podem ser transplantados pele, osso, cartilagem, veias, córneas, pulmão, coração, fígado, pâncreas, rim, intestino, medula óssea, células do fígado e células do pâncreas produtoras de insulina. O transplante é indicado nos casos de falência desses órgãos, tecidos e células, quando não há a possibilidade de recuperação de suas funções com outros recursos.
         No Brasil, a Lei dos Transplantes, que entrou em vigor em 1998, estabelece que todo indivíduo com morte cerebral é doador de órgãos, a menos que em vida tenha incluído o aviso de "não doador" em sua carteira de identidade. A idéia é reduzir a espera por órgãos.

a) Transplantes comuns.

Transplante de Rins que permite ao doador e ao recebedor viverem bem cada um com um Rim só e doação de sangue que é prática normal.

b) Argumentação contrária à doação de sangue.

         Existem determinados grupos religiosos que se baseiam em Levítíco 17.14 e Atos 15.28, que proíbem de comer sangue de animais, entendendo que recebê-lo, mesmo que por via endovenosa, equivale a ingeri-lo.
         Evangélicos entendem que o homem não deve comer, ou seja, se alimentar, com o sangue dos animais. Por isso, apenas animais que foram abatidos por sufocamento, cujo sangue permanece na carne, não devem ser ingeridos. Os textos em questão não fazem qualquer menção a cirurgias ou transfusões, ainda mais porque tais procedimentos não eram conhecidos nos tempos bíblicos.
         Creio que para se salvar uma vida tudo deve ser feito e sem questionamentos desnecessários devido à urgência, tomando-se o devido cuidado, pois alimentação é uma coisa, vida humana é outra bem mais importante; então entre a vida e a morte devemos escolher salvar a vida.
         Todo brasileiro que não declarar em sua carteira de identidade que não quer ser doador passa a ser um doador automaticamente sem precisar de autorização de quem quer que seja, segundo a lei 9.434 de 04/02/1997.

Quero ser doador. O que devo fazer?

         Todos nós somos doadores, desde que a nossa família autorize. Portanto, a atitude mais importante é comunicar para a sua família o seu desejo de ser doador.

O que é morte encefálica?

         Morte encefálica é a parada definitiva e irreversível do encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando em poucos minutos a falência de todo o organismo. É a morte propriamente dita. No diagnóstico de morte encefálica, primeiro são feitos testes neurológicos clínicos, os quais são repetidos seis horas após. Depois dessas avaliações, é realizado um exame complementar (um eletroencefalograma ou uma arteriografia).

Uma pessoa em coma também pode ser doadora?

         Não. Coma é um estado reversível. Morte encefálica, como o próprio nome sugere, não. Uma pessoa somente torna-se potencial doadora após o correto diagnóstico de morte encefálica e da autorização dos familiares para a retirada dos órgãos.

Como o corpo é mantido após a morte encefálica?

         O coração bate às custas de medicamentos, o pulmão funciona com a ajuda de aparelhos e o corpo continua sendo alimentado por via endovenosa.

Quem paga os procedimentos de doação?

         A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde) para isso.

O que acontece depois de autorizada a doação?

         Desde que haja receptores compatíveis, a retirada dos órgãos é realizada por várias equipes de cirurgiões, cada qual especializada em um determinado órgão. O corpo é liberado após, no máximo, 48 horas.

Quem recebe os órgãos doados?

         Testes laboratoriais confirmam a compatibilidade entre doador e receptores. Após os exames, a triagem é feita com base em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento.

Quantas partes do corpo podem ser aproveitadas para transplante?

        O mais freqüente: 2 rins, 2 pulmões, coração, fígado e pâncreas, 2 córneas, 3 válvulas cardíacas, ossos do ouvido interno, cartilagem costal, crista ilíaca, cabeça do fêmur, tendão da patela, ossos longos, fascia lata, veia safena, pele. Mais recentemente foram realizados transplantes de uma mão completa. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas.

Podemos escolher o receptor?

         Nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Este será sempre indicado pela Central de Transplantes. A não ser no caso de doação em vida.

Quem são beneficiados com os transplantes?

         Milhares de pessoas, inclusive crianças, todos os anos, contraem doenças cujo único tratamento é um transplante. A espera por um doador, que muitas vezes não aparece, é dramática e adoece também um círculo grande de pessoas da família e de amigos.

Qual a chance de sucesso de um transplante?

         É alta. Mas muita coisa depende de particularidades pessoais, o que impede uma resposta mais precisa. Existe no Brasil pessoas que fizeram transplante de rim, por exemplo, há mais de 30 anos, tiveram filhos e levam uma vida normal.

Quais os riscos e até que ponto um transplante interfere na vida de uma pessoa?

         Além dos riscos inerentes a uma cirurgia de grande porte, os principais problemas são infecção e rejeição. Para controlar esses efeitos o transplantado usa medicamentos pelo resto da vida. Transplante não é cura, mas um tratamento que pode prolongar a vida com muito melhor qualidade.

Quanto custa um transplante e quem paga?

         Mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS. A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar entre R$ 5.000,00 a R$ 60.000,00.

         Para decisão no campo teológico-religioso, precisamos ter e mente que Jesus deu sua vida , seu sangue, seu corpo, enfim, tudo pra nos salvar. Então porque não doar seja qual órgão for pra salvar uma vida..Essa é a vontade do nosso DEUS...salvar vidas.
         Nós evangélicos seguimos os ensinamentos de Jesus Cristo, que deu o seu corpo e sangue como doação para nos salvar.
        Alguns “grupos religiosos” (seitas), são contra doação de órgãos e transfusão de sangue, argumentam o seguinte:
 
"Um paciente no hospital pode ser alimentado pela boca, pelo nariz ou pelas veias. Quando soluções de açúcar são dadas por via intravenosa, isso é chamado alimentação intravenosa. Portanto, a própria terminologia do hospital reconhece como alimentação o processo de colocar nutrição em nosso sistema pelas veias. Conseqüentemente, o enfermeiro que administra a transfusão está alimentando o paciente com sangue por via intravenosa, e o paciente que recebe o sangue está comendo pelas veias".

         Atualmente, esses “grupos religiosos” trazem este ensinamento, estabelecendo entre seus membros que toda a recepção interna de substância orgânica de outro ser vivo, inclusive o sangue, não difere em nada de qualquer refeição feita naturalmente por via oral. Outra analogia que usam para estabelecer a idéia de que a transfusão intravenosa é o mesmo que a ingestão de sangue diz:
        "Algumas pessoas podem raciocinar que receber uma transfusão de sangue realmente não é comer. Mas não é verdade que quando um paciente está impossibilitado de comer pela boca, os médicos freqüentemente alimentam-no pelo mesmo método que uma transfusão de sangue é administrada? Examine as- Escrituras cuidadosamente e note que elas nos dizem para nos mantermos livres de sangue e nos abstermos de sangue (At 15.20, 29). O que significa isso? Se um médico lhe dissesse para se abster de álcool, será que isso significaria simplesmente que você não deveria tomar álcool pelo meio natural, ou seja, pela boca, mas que poderia transfundi-lo diretamente nas suas veias?
         É claro que não! Assim também se abster de sangue significa não introduzi-lo nos nossos corpos de modo nenhum".
         Uma pessoa desavisada que for abordada com essas argumentações e exemplos, certamente ficará muito confusa e será facilmente seduzida, pois parecem muito racionais. Mas se submetermos esses argumentos a uma contra-refutação, logo perceberemos o quanto são frágeis e desprovidos de lógica e honestidade intelectual.

Vejamos:

         Vamos considerar dois pacientes em um hospital. Um deles com grave desnutrição e o outro, vítima de um terrível acidente no qual perdeu muito sangue. Se transfusão de sangue é o mesmo que alimentação via oral, ou vice-versa, conforme afirmam estes “grupos”, poderia um médico salvar esses pacientes ministrando uma rica e equilibrada refeição ao acidentado e uma vigorosa transfusão de sangue ao pobre desnutrido? É obvio que não!
         Qualquer médico de bom e são juízo, submeteria a vítima de acidente a uma imediata reposição sangüínea e ao paciente desnutrido seria ministrada uma alimentação rica em nutrientes necessários à sua reabilitação física.
         Isso prova definitivamente que transfusão intravenosa não é o mesmo que ingestão via oral, como fazem parecer estes “grupos”. O sangue, pelo sistema circulatório, leva a todos os órgãos do corpo humano oxigênio e nutrientes vitais, indispensáveis à vida, mas não pode substituir os alimentos digeridos pelo processo digestivo natural
          O próprio Jesus Cristo deu exemplo de uma pessoa que, para não desfalecer faminto, transgrediu a Lei e ficou sem culpa. Trata-se de Davi. Ao chegar ao sacerdote Aimeleque, ele e seus companheiros tomaram dos pães da proposição (os quais, segundo Marcos 2.25-26, não era lícito que Davi e seus homens comessem -1 Sm 21.6) e rememoraram a Lei descrita em Levítico 24.5-9.

O VEREDITO BÍBLICO

         Com a finalidade de proibir a transfusão e a reposição de sangue, estes “grupos religiosos, fazem uso indevido de Gênesis 9.4: "Somente a carne com sua alma - seu sangue - não deveis comer", e Atos 15.20:
 
"Mas escrever-lhes que se abstenham das coisas poluídas por ídolos, e da fornicação, e do estrangulado, e do sangue".  Atos 15.20
        Versículos que tratam da proibição do uso de sangue animal na alimentação, afirmando que aceitar sangue de qualquer modo é o mesmo que comê-lo. Todavia, o contexto desses versículos esclarece que jamais poderia ele ser usado isoladamente para a discutida finalidade. Aos cristãos ficou apenas estabelecido que se abstenham do uso de sangue como comida.
         Está suficientemente claro para qualquer leitor da Bíblia, por mais simples que seja, que as citações bíblicas de Atos 15.20, Gênesis 9.4 e Levítico 17.10-14 referem-se, em um primeiro momento, à proibição de comer sangue de animal. Jamais esteve em foco a idéia de comer sangue humano.
         A Bíblia não permite o canibalismo, isto é, o ato de comer carne humana, muito menos o ato de comer sangue humano. E mesmo o conceito médico de alimentação endovenosa, utilizado pelas seitas, pode até ser "alimentar", mas não é comer, o que escapa da proibição objetiva da Palavra de Deus.
          Considere-se, ainda, que a técnica de transfusão ou reposição não se enquadra no ato de consumo intencional por parte daqueles que o fazem por meio dos gêneros alimentícios que levam sangue em sua receita, como no caso do chouriço (mistura de sangue suíno acrescido de açúcar). Um doador e um receptor jamais cogitam que o sangue doado será objeto de solução para famintos. Antes, terá o nobre propósito de salvar a vida daquele que se vê necessitado dele para fins estritamente medicinais.
         Em uma consideração mais teológica, o motivo pelo qual Deus vetou aos homens o consumo de sangue está diretamente relacionado à santidade que este fluído possuía, em especial nos rituais sacrificais do tabernáculo, observando que a regra remonta aos tempos de Noé (Gn 9.4), quando se acha frisado que a vida do animal reside em seu sangue. Esta mesma santidade deriva do fato de que era o sangue que Deus exigia para si como forma de expiação de pecados. O sangue era apresentado no altar do Senhor.

VOCÊ SABIA?

  • O sangue é um tecido vivo produzido pela medula óssea de alguns ossos.
  • O corpo humano carrega cerca de 4 litros de sangue. Eles irrigam uma rede de 200 mil quilômetros de artérias, veias e capilares, o suficiente para dar 5 voltas ao redor da Terra.
  • A aorta é a maior artéria do corpo. Ela mede 5 centímetros de diâmetro e distribui o sangue em todas as partes do coração.
  • O sangue circula a uma velocidade de 2 quilômetros por hora. Demora, portanto, 15 segundos para chegar de uma mão à outra e 2 segundos dos quadris aos pés.
  • A primeira transfusão de sangue realizada com sucesso se deu em 1665, quando Richard Lower, membro de uma associação médica de londrina, transfundiu sangue de um cão a outro.
  • Doar sangue não vicia, não engorda, não emagrece, não engrossa o sangue, nem afina a pele. Doar uma vez não obriga você a doar sempre, você apenas doará novamente se quiser.
  • O coração humano funciona no ritmo de 72 batidas por minuto, 104 mil por dia, 38 milhões por ano e algo em torno de 2,5 bilhões de pulsações ao longo da vida.
  • Ele bombeia 85 gramas de sangue a cada batida, o que equivale a mais de 9 mil litros de sangue por dia.
  • Ao longo da vida o coração bombeia uma quantidade de sangue equivalente para encher 23 mil caminhões-tanque com capacidade de 10 mil litros cada.
  • Em cada minuto, o coração lança 5 litros de sangue no corpo e bombeia 400 litros de sangue por hora.
  • O coração de um homem adulto e do tamanho de um punho fechado e pesa apenas 340 gramas. O coração da mulher é um pouco mais acelerado; em 1 minuto, bate 8 vezes mais que o do homem. Nos recém-nascidos bate 120 vezes por minuto.
 
FONTE: FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE

ASPECTO TEOLÓGICO

         Em contestação aos conceitos das seitas que se posicionam contra a doação, encontramos nas palavras do Senhor Jesus, em João 15.13, uma contundente declaração de que, se assim for necessário, a própria vida de alguém deve, como prova de extremo amor, ser entregue por seus amigos, onde se lê: "Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma (vida) a favor de seus amigos".
 
"Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos. " 1 João 3.16

         Lembremos de que aquele que não concorda com a doação de órgãos pensando no arrebatamento, está condenando a milhões de crentes que morreram sem ter uma perna, ou um braço, ou um olho, etc...Quantos mutilados de guerra e quantas mulheres já perderam um ou os dois seios, devido ao câncer; afinal estes que aceitaram a JESUS CRISTO como nós, vão ou não vão ser arrebatados?
         Respondo-lhes, sem medo de errar... É Claro que Vão.
         A doação de órgãos humanos é um ato de amor e de solidariedade. O verdadeiro cristão precisa atentar aqui para a sua consciência, que deve estar sempre alinhada aos parâmetros bíblicos para que possa atuar segundo a reta justiça.
 
"Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. "  1 CORÍNTIOS 15.35,36

A RESSURREIÇÃO DO CORPO

         A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de Deus, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.
         A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária.
        a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que Cristo oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25).
        b) O corpo é o templo do Espírito Santo (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do Espírito.
        c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).

         Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será:
        (a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); (b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1); (c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42); (d) um corpo glorificado, como o de Cristo (15.43; Fp 3.20,21); (e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43); (f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44); (g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).
        Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso:
        (a) para que os crentes venham a ser tudo quanto Deus pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9); (b) para que os crentes venham a conhecer a Deus de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3); (c) a fim de que Deus expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).
        Os fiéis que estiverem vivos na volta de Cristo, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em Cristo antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de Cristo. Nunca mais experimentarão a morte física.
 
"Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção."  1 CORÍNTIOS 15.42
         Corpo corruptível é aquele em que nascemos e crescemos aqui na terra, este corpo está sujeito a apodrecer e virar pó, mas ao ressuscitarmos DEUS só precisa de um infinitamente pequeno átomo de nosso corpo para transformar-nos em um corpo glorioso, semelhante ao de JESUS, feito agora para viver no céu, portanto um corpo espiritual e celeste. (1 Jo 3.2Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.)

ARGUMENTOS CONTRÁRIOS

         Há alguns textos que, por analogia, poderiam ser utilizados para contrariar a doação de órgãos. Vejamos alguns deles: 
        Existem argumentos comuns e populares contrários à doação de órgãos, mesmo entre evangélicos:

  • Receio de que haja comercialização de órgãos humanos.
         Realmente é um risco que temos de correr, pois uma pessoa desesperada pode ser capaz de matar para que sua própria vida seja salva ou a de um parente. Fica a critério de cada um tomar sua decisão se vale ou não vale a pena correr o risco ou se é melhor deixar para que os parentes decidam na hora certa.

  • A integridade do corpo.
        1. 1 Co. 6.19-20. Este texto, dentre outras afirmações sobre nós, fala que o nosso corpo pertence a Deus. Isto poderia dar a entender que, pertencendo o nosso corpo a Deus, nós não poderíamos dispor dele, por nós mesmos.
         No entanto, nos melhores manuscritos originais da Bíblia, o verso 20 termina com a expressão: "glorificai a Deus no vosso corpo". Nada diz o corpo pertence a Deus ou a nós. Mas mesmo admitindo que a expressão é válida, pois aparece nas nossas Bíblias tradicionais, podemos argumentar que o corpo pertence a Deus, mas nos foi dado para ser por nós administrado e, doar um órgão para ajudar alguém a continuar vivendo, quando nós não temos mais condições de vida, pode significar apenas um empréstimo, pois na ressurreição, se for o caso, o órgão voltará para o seu devido lugar, pela infinita sabedoria de Deus.(se for preciso, é claro, pois corpo glorioso não é corpo animal e nem terreno).

  • 1 Ts. 5.23. Quase dentro da mesma idéia acima, aqui Paulo fala de conservar espírito, alma e corpo íntegros e irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
        Mas não se pode entender neste texto qualquer referência à doação de órgãos do corpo (para mantê-lo íntegro ou inteiro para a vinda de Cristo.

  • A esperança de um milagre.
        É claro que DEUS pode intervir a qualquer momento com um milagre, mas como está sua fé? de qualquer maneira, se podemos salvar uma vida por que ficar na dúvida e deixar o necessitado morrer?
         Tg 4.17 "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado."

  • Preocupação com a ressurreição.
        Rm. 8.23. Aqui Paulo fala especificamente da ressurreição dos mortos. Todos nós aguardamos a redenção do nosso corpo e, poderíamos imaginar que Deus quer o nosso corpo completo para aquele dia.
         A respeito deste assunto, podemos questionar alguns pontos. Primeiro, como aguardar um corpo completo, de pessoas que morreram em explosões, que despedaçaram a maioria dos seus órgãos? Segundo, e as pessoas que foram mutiladas numa guerra e perderam membros inteiros de seus corpos, que ficaram totalmente distantes do local para onde vieram continuar a viver, e depois morreram? Terceiro, e as pessoas que tiveram alguns órgãos doentes e os extirparam (como é o caso de alguns cegos, que literalmente extraíram os olhos, e de pessoas que extraíram um rim, ou outros órgãos?
         Muitos religiosos contrariam, por exemplo, a cremação pois acham que isso dificultaria a ressurreição de seus corpos no último dia. Mas se lermos cuidadosamente o capítulo 15 da Primeira Carta aos Coríntios, vamos notar que não importa nada disso para a ressurreição: Paulo fala do grão que precisa morrer ( e o grão se desfaz totalmente) para que possa dar origem a uma planta.
         É importante entender que, quando Paulo fala de ressurreição do último dia, ele fala de "corpo espiritual", em contraste com "corpo animal" (1 Cor. 15.44,46). E, fato muito importante aqui é inquirir se o tal "corpo espiritual", como era o do Senhor Jesus depois da ressurreição, tinha órgãos à semelhança do "corpo animal". Que aquele corpo ressurreto tinha, mais ou menos a mesma forma, concluímos pela reação natural dos discípulos ao reconhecerem o Senhor Jesus ressurreto e ao conviverem com ele por cerca de 40 dias. Sabe-se, por exemplo, que aquele corpo tinha o poder de entrar num recinto fechado (como que desmaterializando-se e materializando-se em questões de segundos - João 20.19-21).
         Portanto, parece que não procedem as argumentações das dificuldades para a ressurreição.
         Deus não tem este tipo de problema.

POSICIONAMENTO CRISTÃO

         Fazer aos outros o que se quer para si mesmo.
         Mt 7.12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
         Gl 5.14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
        Rm 13.8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
         O que você faria se seu único filho estivesse à morte precisando de um órgão vital para sobreviver? Se sua resposta é tudo eu faria para preservar a vida dele, então você deve se tornar um doador, Ou no mínimo esclareça as pessoas a respeito do que você está lendo agora, e informe sua família de sua decisão, para que estes estejam conscientes de sua escolha.

A doação de órgãos como expressão de amor.

         Geralmente um cristão costuma considerar quatro estágios de compreensão na busca ou averiguação da vontade de Deus:
        1. A Soberania de Deus. Deus é soberano e pode fazer de nós e conosco o que Ele quer. Assim, se Ele nos permite adoecer, é plano dEle. Ele nos fez, Ele é dono de nossas vidas. Como disse Jó, a respeito da perda de seus filhos e de seus bens: "O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.21b).
         Todavia, a soberania de Deus não se aplica ao campo do livre arbítrio do ser humano, Assim, mesmo a despeito da soberania de Deus, entendemos que o ser humano pode dispor do seu corpo, de partes dele, e até da sua própria alma quando, por não querer aceitar a Cristo como salvador, determina o destino dela para a perdição (João 3.16-19).

         2. As Declarações da Palavra de Deus. Muitas coisas estão postas para nós na Palavra de Deus, expressamente. Ademais, no Novo Testamento, há muitas declarações sobre o que o cristão pode e não pode fazer. No entanto, não encontramos na palavra de Deus nada que proíba ou que permita ao cristão dispor do seu corpo. É bem verdade que o apóstolo Paulo, em Gal. 4.15, fala que os gálatas, se possível fora, arrancariam os seus próprios olhos e lhos dariam. Isso, talvez por algum tipo de problema oftalmológico que incomodava o apóstolo e que era do conhecimento dos gálatas (Gal.6.11). Mas, o texto representa uma hipótese impossível para aquele tempo, o que deve ser entendido como uma metáfora. Portanto, como se diz em Direito: "Se não há lei, não há crime".

        3. A Moral Cristã. Isto quer dizer: aquele conjunto de regras válidas para a conduta de um cristão, levando-se em conta a natureza da fé e os alvos mais elevados da vida espiritual.
          Ora, aqui, o espírito altruísta do cristianismo, a começar com o Senhor Jesus Cristo, que deu Sua própria vida por nós, é aceitável a atitude de alguém doar do que tem e que não lhe servirá mais, para favorecer a outrem que ainda precisa daquele bem para prosseguir, um pouco mais, na jornada da sua existência. Portanto, a moral cristã, salvo melhor juízo, favorece a doação de órgãos do corpo humano para transplante.

        4. A Resposta de Deus à consciência do cristão. Isto quer dizer que o cristão, sobre assuntos de maior indagação, ora a Deus, depois de analisar todos os itens acima, e procura observar o que Deus o faz entender e sentir. Sentindo-se bem e confortável interiormente, o cristão decide que é isso que Deus quer para ele. E então, não tendo nada na palavra de Deus que o proíba, um cristão, diante de uma consciência tranqüila, poderá decidir sobre doar ou não doar órgãos do seu corpo para transplante.
         A falta de órgãos aqui, não tem implicação na ressurreição do corpo.
         Mc. 9.42-50. O Senhor Jesus fala que é melhor alguém entrar na vida sem um olho ou sem um pé ou sem uma mão, do que tendo o corpo completo ir para o inferno. Alguém pode imaginar, por aqui, que uma pessoa que doe um membro, seja ele qual for, na ressurreição vai entrar aleijado no Céu. Na verdade, não é assim. O texto é figurado. Mesmo porque, Jesus não quer que ninguém saia por ai cortando mão, pé ou arrancando olho por causa de seus pecados, pois os nossos pecados são lavados e perdoados por Cristo. O que Cristo quer ensinar nesta passagem bíblica é o sacrifício de certas renúncias que temos que fazer para vivermos uma vida cristã santa.

CONCLUSÃO

         A doação de órgãos em vida, como no caso da transfusão de sangue, ou do transplante de rins, não deve ser objeto de reprovação entre os cristãos, ressalvados os casos de consciência, como já foi explanado.
         A doação de órgãos deve ser feita por todo crente, ressalvados os critérios cristãos de doação e vigilância por parte dos parentes.
         Meu nome é Rodrigo, não sou Médico ou Psicólogo. Sou Professor de Teologia e Auxiliar de Pastor. Um Cristão como os demais, que entendem que Deus nos dá a direção para tudo, através de Sua Palavra-A Bíblia, e da Oração.
         Esta pesquisa foi preparada, com o intuito único e simples de melhor informar e conscientizar as pessoas, sem qualquer outra intenção.
         Espero que sirva de “direção” e “ajuda” no crescimento de todos que vierem a ler.

Autor: Pastor Rodrigo M. de Oliveira

O Veneno da Amargura

A amargura é um veneno que pode se desenvolver e crescer dentro de uma pessoa – até quase despercebida por ela mesma. Acredito que seja uma ferramenta que Satanás usa como armadilha para apanhar até mesmo aqueles que têm trabalhado arduamente para livrar suas vidas de muitos outros pecados. O apóstolo Pedro falou da amargura como um veneno quando repreendeu o ex-feiticeiro. Ele disse: “pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade” (Atos 8:23).

A condição de Simão não era exclusiva dele. Nenhum de nós está imune a seu veneno. Esposos são advertidos a não tratar suas esposas com amargura (Colossenses 3:19). Ainda que o escritor inspirado não mencione especificamente a possibilidade, eu não tenho dúvida de que as esposas podem desenvolver amargura para com seus esposos. Certamente, se um pai deixa de atender às instruções do apóstolo para evitar desencorajar seus filhos, provocando-os à ira (Colossenses 3:21), eles provavelmente desenvolverão amargura para com ele.

Os pregadores são ótimos candidatos para esta condição venenosa. Ainda que a maioria dos pregadores seja bem tratado pelos outros irmãos, ocasionalmente não o são. Expectativas excessivas do pregador ou de sua família podem causar ressentimento que, se ele não for cuidadoso, conduzirá à amargura. Ou um pregador poderá esperar que seus irmãos vivam de acordo com suas expectativas, e quando não o fazem, ele fica desencorajado. Muitos homens capazes têm perdido sua influência, alguns até mesmo perdendo a fé, depois de serem vencidos pela amargura para com seus irmãos.

Os idosos (e aqueles que estão se aproximando da velhice) parecem ser especialmente suscetíveis à amargura. Talvez a perda de energia, capacidades diminuídas, problemas de saúde e a percepção (real ou imaginária) de que a geração mais jovem não nos aprecia abram a porta para a amargura.

Amargura é a “propriedade ou característica de severo, de áspero, de intransigente” (Dicionário Houaiss). Ela pode ser provocada por um número de circunstâncias, inclusive: desencorajamento, desesperança, inveja e ciúme.

O Novo Testamento tem várias coisas a dizer sobre esta atitude:

1. Ela precisa ser afastada (Efésios 4:25-32). O apóstolo Paulo lista-a entre muitos outros pecados, e entre aqueles que entristecem o Espírito Santo.

2. É ligada a maldição (Romanos 3:9-18). Cristãos que nunca amaldiçoariam verbalmente podem ser culpados de “maldição virtual” por sua demonstração de amargura. Isto pode ser apenas em pensamento mas, se não for reprimido, afinal se manifestará em aspereza.

3. É um veneno espiritual (Atos 8:18-23). Como já foi notado, a Simão — que ao se tornar cristão tinha se arrependido de sua feitiçaria — foi dito que sua amargura era seu veneno que o tinha amarrado pela iniqüidade. Subitamente, sem a atenção das massas, talvez ele tenha ficado ciumento do poder dos apóstolos para conceder o Espírito Santo pela imposição de suas mãos.

4. Ela pode brotar despercebida (Hebreus 12:12-17). Leia estes versículos e note como o escritor de Hebreus nos conta que precisamos estar “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” (12:15). Se não for reprimida ela pode apoderar-se de nós tão poderosamente que, como Esaú, poderemos não encontrar lugar para o arrependimento, mesmo se o quisermos.

É uma coisa identificar um problema, e outra prover um remédio. Aplicando as Escrituras, eu acredito que podemos vencer este vilão em duas frentes. Primeiro, poderemos ajudar a preveni-lo em outros evitando o que o promove. Por exemplo, a amargura de um esposo pode ser diminuída pelas atitudes e comportamento da esposa (Efésios 5:25, 28, 33). A amargura dos pais pode ser minimizada se os filhos obedecerem (Efésios 6:1-3) e é menos provável que os filhos se tornem amargurados se os pais ouvirem a Deus (Efésios 6:4; Colossenses 3:21).

Todos os cristãos deverão fazer um esforço combinado para não serem desencorajamento para outros. Os cristãos mais jovens, no seu entusiasmo e zelo, precisam não deixar a geração mais velha para trás. Eles precisam entender que “mudança” (ainda que esteja dentro da autoridade) é perturbadora para os idosos. Leve-os gentilmente. Cristãos mais velhos precisam aceitar que sabem de cor que a mudança é inevitável, e enquanto for espiritual, pode até ser desejável. Não “afogue o espírito” do jovem para que ele não se amargure.

Você pode ajudar um pregador a evitar cair na fossa da amargura sendo um encorajamento para ele nos seus esforços para ensinar aos perdidos e edificar os santos. Trate-o como o irmão que ele é, antes que um empregado da igreja que pode ser contratado e despedido à vontade. Sabendo que inveja e ciúme promovem amargura, deveremos evitar alardear poder, posses, ou qualquer outra vantagem que tenhamos sobre outros.

Em segundo lugar, precisamos combater a amargura em nós mesmos resistindo a ela ativamente. Corte pela raiz! Trate-a como qualquer tentação. Comece reconhecendo Satanás como a fonte de atitudes amargas. Quando os sintomas aparecerem, estude e medite nas Escrituras em vez de se entregar à autopiedade. Busque regozijar-se com aqueles que são mais abençoados do que você. Substitua a inveja pela alegria. E mais do que tudo, ore por ajuda. A amargura tem potencial para consumir uma pessoa e drenar-lhe a espiritualidade; e como Satanás gosta disso!
  Autor: Al Diestelkamp