Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24





segunda-feira, 25 de março de 2013

O Temor a Deus

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Assim é Deus. Ele é belo e por isso desejamos nos aproximar, mas ao mesmo tempo Ele grandioso e por isso devemos temer.

O que as cataratas do Iguaçú, um sapo colorido e a sarça ardente têm em comum? Aparentemente nada. Mas ambos ilustram uma atitude muito importante que cada um de nós deve ter diante de Deus.

Vejamos as cataratas do Iguaçu. Eu nunca fui até lá, mas conheço pessoas que já foram e acharam algo fantástico. É um espetáculo da natureza tão bonito, que dá vontade de ver de perto. E existem barcos que levam você para bem perto. Somos atraído por sua beleza, e desejamos nos aproximar para contemplá-la de perto.

Vejamos agora o sapo sapo. Existe um pequeno sapo que possui um colorido colorido tão intenso que dá vontade de chegar perto para ver se realmente é de verdade. Parece um brinquedo. Sua cor é tão bela que muitos de nós (menos aqueles que não suportam sapos), chegaríamos perto para observar sua cor incomum.

A Sarça ardente. Moisés viu algo que o deixou maravilhado. A sarça pegava fogo mas não se consumia. E isso foi tão diferente para Moisés que a Bíblia diz que ele se aproximou para ver de perto essa grande maravilha (Ex 3.3).


Essas três coisas nos lembram de uma característica de Deus. Ele é tão belo e tão maravilhoso que nossa reação diante dEle só pode ser a de querer se aproximar e ver de perto, contemplando Sua beleza.

Mas essas três coisas que vimos também têm outra característica importante.

As cataratas são muito bonitas. Mas quando se aproxima dela a reação é de temor. Podemos ficar maravilhados com sua beleza, mas também tememos diante de sua grandeza, sabendo que todas aquelas toneladas de água podem tirar nossa vida instantaneamente.

O sapo colorido. Apesar de bonito é extremamente perigo, pois o veneno que ele possui pode tirar facilmente a vida de um homem. As cores são, na verdade, sinal de que este é um animal venenoso. As mesmas cores que dão beleza, também são sinal de perigo.

A sarça ardente. Moisés se aproximou diante daquela maravilha. Mas quando Deus percebeu isso, o texto bíblico diz Deus mandou não se aproximar mais. O lugar era santo, Deus estava presente, e por isso Moisés temeu.

Assim é Deus. Ele é belo e por isso desejamos nos aproximar, mas ao mesmo tempo Ele grandioso e por isso devemos temer.


O problema é que muitas vezes enfatizamos apenas a beleza de Deus e o desejo de nos aproximarmos dEle. E isso é importante. Mas nos esquecemos da Sua grandeza e por isso não tememos a Deus. Mas as Escrituras destacam a importância do temor.

Êxodo 20.18-21 Todo o povo presenciou os trovões, e os relâmpagos, e o clangor da trombeta, e o monte fumegante; e o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe. Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos. Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis. O povo estava de longe, em pé; Moisés, porém, se chegou à nuvem escura onde Deus estava.

Êxodo é um livro que fala sobre o relacionamento entre Deus e Seu povo. Ele nos ensina que o relacionamento com Deus exige duas coisas: libertação e obediência. Deus liberta Israel da escravidão para se relacionar com ele, e é através da obediência aos mandamentos que esse relacionamento acontece.

E vemos neste texto algo que é fundamental para que exista obediência a Deus, e conseqüentemente, um relacionamento correto com Ele. Este elemento fundamental é o temor. O temor é fundamental para um relacionamento correto com Deus.

Vejamos 3 verdades sobre o temor que nos ajudam a ter um relacionamento correto com Deus.
 

1) O temor produz consciência de nossa FRAGILIDADE (v.18,19).

Todo o povo presenciou os trovões, e os relâmpagos, e o clangor da trombeta, e o monte fumegante; e o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe. Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos.

Percebemos aqui que uma das reações do povo diante da manifestação de Deus no monte Sinai foi o medo de se aproximar. Nada mais natural. Todos nós temos a tendência de nos afastarmos daquilo que nos dá medo. Com Israel não foi diferente.

Eles tiveram tanto medo de ouvir Deus falando do monte, que não aguentaram mais continuar ouvindo, e pediram que Moisés fosse o intermediário entre eles e Deus. É interessante perceber que muitos hoje em dia querem que Deus lhes apareça e fale com eles diretamente, mas o povo de Israel que teve esta oportunidade preferiu ouvir a Deus por meio de outro.

Esta é uma atitude que devemos ter também em nossos dias. Estamos tão acostumados com o livre acesso a Deus que temos por meio de Jesus, que acabamos abusando disso, e nos aproximamos de Deus de forma inadequada e sem a reverência necessária.

Esta consciência de nossa fragilidade diante da grandeza de Deus ajuda em nosso relacionamento com Ele na medida em que gera em nós a atitude correta diante da presença divina. Temer na presença de Deus faz com que estejamos sempre conscientes de nossa limitação. Isso nos coloca em nosso devido lugar.

Um dos grandes problemas na educação de filhos em nossos dias é que os pais não se colocam no seu lugar de pais e não colocam os seus filhos no seu lugar de filhos. Ou os pais elevam o filho ao mesmo patamar, tornando ele um igual dentro da família, ou os pais, querendo ser amigos, descem até o filho. Mas não se trata de ter mais ou menos valor, mas sim de estar acima ou abaixo na hierarquia familiar. Pais têm autoridade sobre seus filhos. Por isso muitos filhos já não respeitam seus pais, pois não foram ensinados a isso. E também por isso, muitos não respeitam a Deus, afinal de contas Deus é Pai.
 
O resultado disso é que existem muitos cristãos por aí que querem mandar em Deus assim como fazem com seus pais ou com as outras pessoas à sua volta. “Deus existe para me servir” e não sou eu que existo para servir a Deus. O temor ajuda a nos colocar em nosso devido lugar. Não somos nada diante da grandeza do nosso Deus.

Quando você pensar em murmurar pelo fato de não ter aquilo que você quer ou por as coisas não estarem acontecendo do jeito que você quer, TEMA A DEUS! Quando você pensar em fazer as coisas do jeito que você acha melhor, ao invés de seguir as orientações da Palavra de Deus, TEMA! Ele é teu Pai celeste, e tem autoridade sobre sua vida.

2) O termo produz consciência de nossa INDIGNIDADE (v.19).

Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos.

O verso 19 ainda nos mostra um outro aspecto importante do temor muito relacionado com o ponto que acabamos de ver. O texto afirma que o povo não quis mais ouvir a Deus diretamente, mas apenas por meio de Moisés, pois pensaram que iriam morrer por causa disso.

Vemos, então, que a reação de Israel diante da manifestação da grandeza de Deus foi o medo de morrer. Para o povo de Israel era comum a idéia de que ninguém poderia ver a Deus e permanecer vivo, pois Sua santidade consumiria o homem pecador. Aparentemente, este era o pensamento do povo naquele momento: “somos pecadores, vimos a Deus e por isso vamos morrer” (Dt 5.24-26). Naquele instante havia uma consciência de sua indignidade diante da santidade de Deus.

Sempre achamos que somos bons em alguma coisa até conhecermos alguém que ainda melhor. Achamos que somos bons de futebol até que encontramos alguém que é excelente. Então percebemos que somos ruins. Da mesma forma, pensamos que não somos tão ruins assim (somos até bonzinhos) até que nos vemos na presença de Deus e percebemos a Sua perfeita santidade.

Esta consciência é fundamental para um relacionamento com Deus pois nos leva a reconhecer que somos pecadores e assim a tratar o pecado em nossa vida de forma adequada. Existem muitos cristãos hoje em dia que chegam até a presença de Deus para prestar culto e não estão nem um pouco preocupados com o pecado não tratado que existe em suas vidas. Pessoas que mentem, que têm relacionamentos rompidos, que têm problemas sexuais, e que “adoram” a Deus como se nada estivesse acontecendo.

Mas lembre-se também que você está constantemente na presença de Deus. Não é apenas no domingo na hora do culto. Por isso TEMA! Tema brincar com o pecado pensando que ninguém está vendo. Não é exagero falar que devemos temer pela nossa vida. Estar na presença de Deus sem tratar o pecado pode custar caro. Pode custar nossa vida. Por isso TEMA!

Mas será que o medo de morrer é um medo que devemos ter hoje? Será que um cristão corre o risco de perder sua vida diante de Deus? Será que o NT diz alguma coisa sobre isso? Vejamos dois exemplos:

Ananias e Safira (At 5.3-5):

Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo grande temor a todos os ouvintes.

Participação na ceia indignamente (1Co 11.27-32):

Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.

Estes são exemplos claros de que também nós devemos temer a disciplina de Deus sobre nossa vida. Mas isso não deve ser motivo para pavor, mas apenas para produzir em nós a reverência necessária para uma vida que leva a sério a vontade de Deus e a santidade.

Se Israel tivesse sempre este temor em seu coração, eles teriam em si a constante disposição de tratar o pecado em suas vidas e buscar a santidade. É esse temor que também nós devemos ter em nossas vidas ainda hoje.

3) O temor produz OBEDIÊNCIA (v.20).

Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.

No verso 20, Moisés afirma que o propósito de Deus em aparecer ao povo é duplo: provar e promover temor constante no povo para que não pecasse. Vejamos o que significa isso:

a) Provar: Deus queria testar a reação do povo e verificar se eles manifestariam o verdadeiro temor, que é demonstrado em obediência. E a princípio, Israel demonstrou uma reação correta. Porém, esta atitude não continuou. Em menos de quarenta dias, que foi o tempo que Moisés permaneceu em cima do monte Sinai, o povo fez um bezerro de ouro e começou a adorá-lo, desobedecendo a ordem que acabaram de receber de não fazer imagens e de não adorá-las.

Vemos com isso, que o temor que Deus deseja em nossa vida é aquele que não é momentâneo, mas que permanece constantemente em nós. Mas como podemos ter um temor assim? Podemos ver isso no texto.

b) Promover temor: Deus queria levar o povo à obediência. Esse foi um de Seus propósitos ao Se manifestar daquela maneira para Israel. Mas creio que uma das razões pelas quais Israel não desenvolveu um temor constante foi pelo fato de não estar firmado na base correta.

O verso 20 é interessante porque ele parece ser contraditório. Moisés diz: “Não temais... Deus veio para que vocês temam”. E essas duas palavras “não temais” e “temam” têm a mesma raiz, ou seja, são a mesma palavra. Como Moisés pode afirmar num mesmo versículo que o povo não deve temer e que deve temer?

A resposta para isso está nos versículos anteriores. O povo olhou para a grandeza da manifestação de Deus e teve medo de morrer. O temor de Israel se baseou apenas na manifestação visível de Deus. A conseqüência disso é que quando a manifestação acaba, o temor também acaba. Assim, Moisés está afirmando que eles não devem temer apenas a manifestação em si e nem apenas o perigo de serem mortos, mas sim a própria pessoa de Deus. Isso permitiria que eles tivessem um temor constante a Deus.

O temor é fundamental para um relacionamento correto com Deus porque ele nos leva a obedecer e assim a fazer a vontade de Deus.

Alguma vez você já viu aquelas crianças que só obedecem quando o pai fica bravo com elas? Aí elas ficam com medo e acabam obedecendo. Não precisamos esperar que Deus fique irado conosco. Precisamos é temer a Deus em todo o tempo e assim obedecer a cada dia.

O temor não é uma realidade apenas do AT (Hb 12.18-29)

Uma afirmação muito comum é que o temor é algo que se refere apenas ao AT, e que por causa do sangue de Cristo nós não precisamos ter este tipo de preocupação em nossos dias. Mas será que isso é verdade? Vejamos o que a Bíblia diz sobre o assunto.

Hebreus 12.18-29 Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel. Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.

Podemos perceber que o autor de Hebreus está se referindo justamente àquela ocasião em que Deus apareceu para Seu povo no deserto. Hebreus faz uma comparação entre a antiga e a nova aliança, mostrando que a nova aliança é superior à antiga. Neste texto, o autor afirma que naquela ocasião, na antiga aliança, o povo permaneceu longe. Agora, porém, com a nova aliança, Deus tem permitido que nos aproximemos dEle de uma forma muito mais íntima por meio de Cristo.

Porém, continua afirmando que se o povo sofreu as conseqüência por não ter obedecido naquela ocasião, muito mais nós (que estamos na presença de Deus) sofreremos se não obedecermos a vontade de Deus. Isso significa que não devemos nos afastar da presença de Deus, mas que devemos temer ainda mais a desobediência, pois se eles, que estavam distantes, deviam temer, muito mais nós que estamos na presença de um Deus santo.

Desenvolva o temor a Deus em sua vida. Lembre-se que o temor é fundamental para um relacionamento correto com Deus. Por isso, busque conhecer cada vez mais o Seu Deus e veja como ele é grandioso. Pratique a presença de Deus em sua vida. Lembre-se que não é necessário ir ao monte Sinai para contemplar a Deus, pois Ele está em todos os lugares.

Tema ao SENHOR toda a terra, temam-no todos os habitantes do mundo. Salmos 33:8

Autor: Ivis Fernandes

sexta-feira, 22 de março de 2013

A Soberania de Deus


A soberania de Deus. Às vezes, uma doutrina misteriosa, mas de grande importância para a nossa vida. Não está reservada apenas às discussões de teólogos e eruditos.

Primeiramente, a soberania de Deus me livra da ansiedade. Ela não elimina minhas perguntas. Ela dissipa minha ansiedade. Quando descanso nela, fico livre das preocupações.

Segundo, a soberania de Deus me liberta das explicações. Não preciso ter respostas para todas as perguntas. Fico tranquilo em dizer para algumas pessoas em tempos difíceis: “sabe, eu não sei. Não sou capaz de revelar o plano de Deus nesta situação”.


Terceiro, a soberania de Deus me afasta do orgulho. Assim como qualquer outro ser humano, tenho muitas e muitas dificuldades. Tenho muitos pecados – pecados recorrentes – que me afligem. Pecados com os quais luto e que confesso diante de Deus. Mas preciso lhe dizer que, por causa de minha firme confiança na soberania de Deus, o orgulho não é uma questão importante para mim. Nunca penso em ser orgulhoso, nem mesmo secretamente. A soberania venceu a batalha de uma vez por todas! Em vez disso, sou grato por Deus ter me dado o fôlego da vida e a capacidade de pensar, de ministrar e de servir.


Ele é soberano sobre a minha vida. Ele é soberano sobre a sua vida. Ele é soberano, quer você aceite, quer não. Nabucodonosor descobriu isso. Pode ser que você não saiba disso agora, mas saberá um segundo depois de sua morte. Deus, somente Deus, é quem governa. O caminho dele é perfeito.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mentiras sobre a familia



Tema: FAMÍLIA


-Introdução: Este texto fala da tentação de Jesus e vamos aplicá-lo para nossas famílias mostrando as mentiras que Satanás tem contado às famílias para enganar.
Antes te continuar, vamos passar o texto por uma prova de INTERPRETAÇÃO com as perguntas básicas:

-O quê? A tentação de Jesus.

-Quem? Jesus, e satanás que o tentava.

-Quando? Logo após o seu batismo.

-Onde? No deserto.

-Como? Jesus foi orar e satanás veio para tentar Ele.

-Por quê? Jesus mostrou como vencer as tentações de satanás com a Palavra de Deus.

O diabo é o pai da mentira (João 8.44) e tem contado muitos enganos em três principais áreas da família que são a material, a área emocional e espiritual.

A primeira família que o inimigo enganou foi a de Adão e Eva onde roubou a comunhão com Deus, matou seu amor, levando a morte para sua família e destruindo a paz com o homicídio de Caim contra Abel.

Mas Jesus disse que a verdade liberta (João 8.32) por isso para cada mentira, vamos aprender uma verdade.

Como desmascarar as mentiras de Satanás contra minha família?

1- Mentira na área MATERIAL: v.3,4

As mentiras na área material consistem em priorizar coisas mais do que pessoas.
A primeira tentação de Jesus foi na área física porque é a primeira que estamos vulneráveis.
Uma casa não precisa apenas de alimentos e um imóvel, é preciso muito mais do que isso para ser um verdadeiro lar.

A Verdade que desfaz esta mentira é a PALAVRA DE DEUS, como fonte e sustento para a família.

É mentira: que somente dar o sustento para os filhos já é o suficiente, que dando conforto já está dando amor.
É verdade: que embora falte algo, a família que tem a Palavra de Deus tem a maior riqueza e nada lhes faltará.

2- Mentira na área EMOCIONAL: v.5-7

As mentiras na área EMOCIONAL falam da necessidade de segurança, sentir emoções (pináculos) e prazeres.

Jesus foi tentado na área emocional, para ver coisas acontecerem, provando o amor de Deus com um livramento, mas ele não precisava disso porque Ele conhecia o amor de Deus por ele.
Jesus mostrou que as emoções são passageiras, ele cairia, seria salvo e tudo passaria, mas o amor e a fiel confiança no Senhor devem ser constantes.

Uma família não precisa apenas de estar no auge de festas e alegrias para ser feliz.
A verdade que desfaz esta mentira é que precisamos ter equilíbrio emocional como foi demonstrado por Jesus. Você não precisa fugir para outro lugar, mudar de endereço, emprego ou qualquer coisa para ser feliz. Se você estiver com Deus, Ele estará contigo!

É mentira: que as famílias felizes são as que gastam tempo com muitos prazeres, estão nos altos da moda, festas, divertimentos e viagens.
É verdade: uma família deve viver emoções agradáveis, e se divertir muito, mas não se basear nela pra ser feliz porque estas coisas passam.

3- Mentira na área ESPIRITUAL: v.8-11

As mentiras espirituais são as mais comuns porque falam de coisas invisíveis, que muitas vezes têm simbolismos em coisas visíveis e isso é um grande perigo.

Jesus foi tentado na área espiritual porque se ele se ajoelhasse diante de Satanás em troca das coisas que ele estava vendo, ele perderia tudo o que não podia ser visto pelos olhos (II Coríntios 2.8,9).

As mentiras na área espiritual da família são muitas vezes coisas invisíveis que trocamos por prazeres visíveis. Muitas vezes somos vistos em casa reclamando ou até mesmo se alegrando por algo fútil como uma piada, mas não vemos a pessoa orando ou pedindo a bênção do Senhor.

É mentira: que apenas ter o nome de crente, já estou protegido por Deus com toda a minha família.
É verdade: que mesmo sendo cristão preciso orar todos os dias pela minha família pedindo proteção.
Deixe a verdade prevalecer na sua família!

-CONCLUSÃO:
Jesus é a verdade para a salvação das famílias, deixe ele te mostrar o que o inimigo tem te enganado e você será feliz. Peça a orientação do senhor para todas as áreas de sua vida e família para não ser enganado.


FONTE: Mateus 4.1-11

As crianças e a Bíblia


Desde os mais antigos Deus, se preocupou com o ensino bíblico para a criança. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo " o lar ou a família.
Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).
Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues ao sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).

Propósito

Deus preparou um plano de reconciliação para a humanidade perdida e distanciada do seu Criador. Havia, portanto, necessidade de transmitir à humanidade a mensagem de perdão, de fé e esperança, bem como os preceitos e normas para uma vida de comunhão com o Senhor.

Para isso, Deus separou Israel, um povo especial, para que o mesmo transmitisse aos outros povos o propósito divino. Era fundamental que as gerações tomassem conhecimento dos fatos acontecidos no passado, para serem enriquecidos no presente e não serem esquecidos no futuro.

A transmissão da herança histórica era assunto que deveria ser ensinado à criança até que ela alcançasse maturidade e, conseqüentemente, condições de transmitir à geração seguinte. Além da história do povo, a idéia do conhecimento de Deus, a adoração e obediência ao Criador, o reconhecimento pelos seus feitos, todos esses aspectos eram pontos fundamentais na educação da criança israelita. Graças a tais cuidados por parte de Deus é que o conhecimento do Todo-Poderoso chegou até os nossos dias.

Crianças educadas, homens usados por Deus
Podemos citar alguns exemplos relacionados ao assunto:

Adão

Entendemos pelas Escrituras que Adão ensinou aos seus filhos quando eles se propuseram a oferecer suas ofertas a Deus (Gn 4.3-4).

Abraão

É certo que Abraão transmitiu os ensinamentos bíblicos a seu filho Isaque ainda pequeno. A prova disso é que o jovem conhecia todo o ritual do sacrifício, e quando seguia para o monte Moriá com seu pai, sentiu falta do cordeiro para o holocausto (Gn 22.7).

A educação de Moisés

Ele era o legislador de Israel, foi educado em toda a ciência do Egito como filho de Faraó (Ex 2.10 e At 7.22). No entanto, sua meninice teve a influência dos ensinamentos de sua própria mãe hebréia (Ex 2.8-9), que não descuidou de ensinar-lhe os princípios divinos. Isso lhe serviu de base para não se contaminar com a idolatria e guardar, no coração, o temor do Senhor e a fé em um único Deus, criador de todas as coisas.

O cuidado de Loide e Eunice

Mesmo tendo um pai grego que certamente lhe ensinava acerca da mitologia e da filosofia da época, Timóteo recebeu também de sua avó e de sua mãe ensinamentos das Escrituras (2Tm 1.5 e3.14-15), desde a sua meninice. Tais fundamentos foram a base de sua fé e conduta, o que o tornou grande evangelista ainda bem jovem.

Através dos tempos

Os ensinos do Antigo Testamento tiveram ressonância através dos tempos e a preocupação em transmitir as verdades bíblicas às crianças foi um dos pontos observados nas sinagogas até mesmo no tempo do cativeiro.

Jesus nunca excluiu as crianças das multidões que vinham a ele ouvir os seus ensinamentos (Mt 14.21). Ele repreendeu seus discípulos quando pretendiam excluir as crianças do seu convívio (Mc 10.13-14).

A continuidade do ensino

Lendo as cartas do apóstolo Paulo, entendemos que o ensino sempre foi assunto de relevância na Igreja (Rm 12.7; Cl 1.28; 2Tm 2.2 e3.14-15) e no lar.

Através dos tempos, a Igreja passou por muitas provações, perseguições e até mesmo profundas mudanças. Todavia, Deus sempre continuou preocupado com a questão da transmissão dos seus preceitos e mandamentos.

Na Reforma

Através da História, constatamos que Deus sempre levantou homens preocupados e interessados na educação. Martinho Lutero, o ilustre reformador protestante, por exemplo, empenhou-se em promover a educação concentrada no lar, como registra o Antigo Testamento. Reconhecia, no entanto, que as autoridades do Estado também deveriam desenvolver programas educacionais para as crianças tomando para si a responsabilidade de ajudar os pais na educação dos filhos. Ele sugeria um currículo que desse ênfase aos estudos bíblicos e à música (para isso, a Bíblia deveria ser traduzida para o vernáculo, proporcionando a facilidade da leitura da mesma), ao lado de outras disciplinas.

Outro nome é João Calvino, fundador da Academia de Genebra, onde se ensinava a crianças e adultos. Ele teve a grande preocupação de convocar a igreja para retornar à tarefa de ensinar às crianças nos moldes do Antigo Testamento.

Os colonizadores

Da mesma forma como os hebreus nos tempos antigos, os colonizadores nos séculos passados, quando vieram da Europa para habitar na América, não faziam distinção entre educação religiosa e educação secular.

Quase todas as famílias, senão todas, eram protestantes. Vieram para o Novo Mundo fugindo das perseguições religiosas, em busca de liberdade para exercitar a fé em Jesus. A principal razão para ensinar a seus filhos a ler era para que pudessem ler a Bíblia. Assim, procuravam transmitir de modo simples, mas convincente, um patrimônio moral e espiritual e um viver de acordo com os ditames bíblicos.

Cada família tinha o cuidado de realizar o culto doméstico. Os pais chegaram até a ser obrigados por lei a ensinarem os preceitos divinos aos seus filhos.

Surgimento das escolas

Caso os pais não cumprissem seu dever de ensinar, a comunidade se responsabilizava por transmitir um ensino mais adequado e eficaz. Assim foram surgindo as primeiras escolas para complementação do ensino no lar. Aos mais ricos era concedido o privilégio de contratarem pessoas para irem à casa ensinar as crianças.

Atualidade

É fato incontestável que os judeus sempre premiavam pela educação de seus filhos. Eles consideravam a educação tão importante quanto a oração. Esse zelo pelo saber originou-se do preceito bíblico registrado em Deuteronômio 11.19. Ainda hoje se pode observar o cuidado e preocupação em transmitirem aos seus filhos a Lei do Senhor e os preceitos de Jeová. Consideram a educação da criança prioritária.

Somos também o povo escolhido de Deus (Hb 8.10 e Tt 2.14). Assim, a educação cristã está também embasada nos mesmos princípios e ditames expostos nas Escrituras.

A Igreja de Cristo tem como objetivo primordial a salvação do homem e o seu preparo para viver Jesus eternamente. A educação é o agente de mudança.

Para isso, a Igreja se propõe a ensinar a Palavra de Deus de modo sistemático, prático e progressivo, alcançando pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A instituição educacional da igreja é a Escola Dominical. O ensino bíblico, ou melhor, a educação cristã deve ser compreendida como uma tarefa que não se limita apenas a algumas horas de estudo aos domingos na ED. Mas, como um processo, um contínuo aprendizado de crenças e valores, de hábitos, atitudes, maneiras de sentir e de agir de acordo com o querer de Deus.

Cada cristão deve tornar-se uma pessoa zelosa, praticando boas obras com o objetivo de melhor servir a Jesus e ser capaz de influenciar na vida da comunidade, da sociedade em que está inserido. Nessa tarefa cabe aos pais a responsabilidade maior.

Dificuldades atuais

A sociedade atravessa um período de profundas mudanças. Em conseqüência, os lares são abalados de forma preocupante, o que traz sérios problemas no que se refere à educação do indivíduo.

De um lado está a necessidade da busca de meios de sobrevivência colaborando para que as mães também deixem o lar e se dediquem a algum trabalho para ajudar a sustentar a economia da família. De outro, as mulheres que "vestindo a roupagem" do desejo da realização pessoal e da procura de um "espaço" na sociedade, fogem das suas responsabilidades de esposa e mãe. E ainda levando-se em consideração os desmandos dos pais, as brigas, as ocupações extras, a separação dos cônjuges, que no final chegam ao divórcio na maioria das vezes.
Todos esses acontecimentos na vida familiar levam a criança ao abandono, à falta de orientação, a necessidade de alguém para identificar-se, de ajuda para resolver seus problemas.

Falta a presença dos pais para incentivá-la a crescer, a desenvolver-se, quer elogiando-a ou repreendendo-a, conforme a situação. Determinando e cobrando tarefas. Ensinando-a a respeitar limites, a ser útil, a participar do grupo familiar. Dando-lhe oportunidade de partilhar das alegrias e das dificuldades do dia-a-dia. Ensinando-a a fazer escolhas e a tomar decisões. Caminhando junto a ela, apontando-lhe o caminho (Pv 22.6). Orientando-a a lidar com seus próprios sentimentos.

São os pais e, principalmente a mãe, as pessoas responsáveis para "descortinar" conhecimentos. É a qualidade do mesmo que determinará seus resultados. Sem dúvida, os ensinamentos bíblicos oferecidos ao indivíduo desde a sua infância é que nortearão sua vida de modo eficaz tornando-o um cidadão honrado. Capacitando-o a colaborar para o bem estar da sociedade e da nação. E, acima de tudo, fazendo-o um futuro cidadão dos céus.

Autor: Albertina Malafaia

segunda-feira, 18 de março de 2013

É Hora de Largar o Saleiro e Ser o Sal


"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido com que se há de salgar?
 Para nada mais serve, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens" Mateus 5:13.

Interessante perceber o quanto Jesus fez uso de metáforas para ser melhor compreendido por seus ouvintes. Como palavras tão simples, soam tão profundas? Elas penetram na alma como espada de dois gumes, Hebreus 4:12; "Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração." E assim, com simplicidade e poder o que está escrito permanece para todo o sempre, revirando o interior do homem, provocando transformações. E quem quiser ser discipulo, deve largar o saleiro e ser ele mesmo o sal. Porque sem transformar a si mesmo, não há como transformar o mundo.

É fácil relacionarmos a fala de Jesus sobre sal e discipulo, considerando que comida sem sal é insossa, sem gosto e discipulos de Jesus devem ser notados como pessoas que fazem diferença, "salgam" os ambientes. Simples. Mas dessa parábola, podemos extrair "outros saborosos pratos" que nos servirão de alimento . Assim, prossigamos a mergulhar nos aceanos da graça Divina em busca de sal para temperar nosso espírito.
O sal
 
Está presente em quase todo o planeta: oceanos, nascentes, subterrâneos, vegetação. Temos sal em todos os líquidos orgânicos: lágrimas,saliva, urina e no sangue, cujo teor é de 6,5 g de cloreto de sódio por litro. Respeitados os limites aconselhados pela profilaxia médica, o sal é-nos, assim, absolutamente indispensável, a nós e aos animais, em cujas rações também se inclui o sal.

Além de cair bem ao nosso paladar, o sal é uma necessidade vital. Sem sódio, o organismo seria incapaz de transportar nutrientes ou oxigênio, transmitir impulsos nervosos ou mover músculos – inclusive o coração.
Sal, salada, salário
 
De tão essencial, o direito ao sal chegou a ser garantido pelo Estado. Os romanos, apesar de não manterem monopólio sobre o sal, subsidiavam seu preço para garantir que os plebeus tivessem acesso a ele. “Sal para todos” era um lema romano. Foi nessa época que surgiu a palavra “salada”, pois havia o costume de salgar os vegetais para amenizar o amargor de alguns deles. A ausência do saleiro numa mesa romana era um sinal de inimizade.
 
Da mesma forma que deveria estar disponível para o cidadão comum, o sal era imprescindível para os legionários que conquistavam e mantinham o gigantesco império. Tanto que os soldados chegavam a ser pagos em sal, de onde vêm as palavras “salário”, “soldo” (pagamento em sal) e “soldado” (aquele que recebeu o pagamento em sal).
Na Bíblia
 
2 Crônica 13:5 - Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?

Levítico 2:13 - E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal.

Marcos 9:49 – Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal. (No juízo final).

Gêneses 19:26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal”.
E o sal nosso de cada dia
 
Antigamente pela dificuldade de acesso e extração, o sal chegou a ter seu valor de mercado equiparado ao ouro. Acordos de guerra e paz foram selados à base dessa mercadoria. Indía e Inglaterra que o digam. O sal continua tendo muito valor, pois planeta sem sal equivale a planeta sem mar, mar sem àgua (?). Sal é vida, mas em sua quantidade ideal, perfeita como bem dosada por Deus. Nem em excesso, nem em falta. Coloquemos sal demais em qualquer alimento que o sabor se corrompe, amarga, estraga. E sem sal, sequer percebemos o sabor.

Se o sal for insípido, disse Jesus, só servirá para ser pisado pelos homens. Parece uma contradição essa frase, como pode sal ser insípido? Pode, se o sal perder suas propriedades naturais, isso acontece quando a ele são adicionadas outras substâncias. Sal, serviu de salário, de remédio, de aliança. Serviu de parábola dita pelos lábios de Jesus para nos advertir sobre os males advindos da contaminação do mundo.

Desde criança, sempre ouvi falar no poder curador do sal. Minha avô receitava banho de mar para sarar feridas. e essa função é comprovada pela medicina, uma simples receita de soro caseiro, contendo sal e açucar salva muitas vidas. Baseado no fato de que trabalhadores de minas de sal, têm maior resistência respiratória, foram desenvolvidos tratamentos à base de sal nessa área. Isso também nos diz sobre ser discipulo sal, aquele que cura vidas ao propagar a Palavra de Deus, o Evangelho de forma simples e genuína. Significa que algumas vezes, as feridas vão arder, vão sangrar mais, para deixarem de sangrar um dia.

Ser sal da terra é conhecer os limites fronteiriços entre terra e água, é saber que é necessário "peneirar, filtrar, decantar" muitas coisas que podem deteriorar a essência. Assim como salário vem de sal, e trabalhador tem direito a justo salário, pode-se dizer que ser sal é praticar justiça e a Justiça, é Cristo (Rm 1:17).
Paradoxo do sal
 
Se sal é vida, cura, revelador de essências, também pode ser motivo de perdas e doenças. A falta e o excesso geram distúrbios. Discípulo de Jesus deve ser esse a andar pelo centro do caminho, de forma prudente e equilibrada, tal como foi advertido em certo tempo a Josué: "Não se desvie nem para direita, nem para esquerda" Josuè 1:7. Nem sal de mais, nem de menos. O mar que tem excesso de salinidade, chama-se Mar morto, dez vezes mais sal que os demais, por essa causa é impossível que haja vida em suas águas: nem peixes, nem plantas. O mar com escasses de sal, chama-se Báltico e fica na Alemanha, as descargas de água "doce" que recebe, causa uma diluição da água salgada e a temperatura da água, bem como suas condições adversas, proporcionam maior nível de poluição e o Báltico sofre com isso.

Hipertensão é o que causa o excesso de sal no organismo. Já a falta de sal, ou sódio, no corpo humano, pode gerar Hiponatremia. O equilibrio dos níveis de sal é saúde. Da mesma forma, o equilibrio da quantidade de sal no planeta gera preservação, além disso vai e vem destruição.
O sal que salga, na medida...
 
E nos perguntamos: como saber a medida certa do sal, como ser o sal da terra sem falta ou excesso? Vejamos como funciona o processo de extração do sal: colheita da água do mar, concentração das águas, cristalização, retirada do sal e beneficiamento: Lucas 14: 34,35 " é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar? Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."

Se o sal fica parado em seu habitat natural ele preserva o meio mas não se torna próprio para o consumo. O sal da terra necessita ser beneficiado. Ser discipulo de Jesus, ser sal na medida certa, é esse que se cristaliza no processo de beneficiamento. Caso contrário, somente servirá para ser pisado. Discipulo sal da terra, sem excesso ou faltas é aquele que retirado da água (do batismo), da terra ( conversão), se cristaliza (purificação) para dar sabor a si mesmo e ao mundo. A medida certa é Cristo em nós porque ninguém é justo e bom, a não ser pela justiça de Cristo em si mesmo.
A mulher de Ló...
 
Convertida em estátua de sal, por causa do pecado, do amor a Sodoma e Gomorra e do desprezo a Deus. Uma lição que ficou estampada para eternidade, como exemplo de alguém que teve saudade do passado de práticas erradas. Jesus advertiu: "Lembrai-vos da mulher de Ló" (Lucas 17:32) é para lembrar de esquecer o que nunca deveria reviver. A mulher de Ló é um monumento eterno do excesso de sal, de corrupção pelo mundo. O sal era uma das principais mercadorias de Sodoma, o comércio desse produto, movimentava a economia local, mas um dia Deus fez cair do céu fogo, como descrito em Marcos 9: 49; "Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal (juízo). E no juízo, o sal devolve a cada um seu real sabor, sua essência contaminada ou purificada. Lembremos da mulher de Ló e prossigamos no processo de purificação, mesmo que doa, que sangre, mas as feridas precisam ser curadas, devolvendo a saúde do corpo e da alma. O processo de salinização precisa ocorrer, caso contrário, o excesso de sal faz o que fez com a esposa de Ló.

É isso, o que se pede de cada um de nós é que retornemos a essência para o qual fomos criados, sem excessos, sem faltas, mas na medida certa com Cristo.
 Autor: Wilma Rejane

domingo, 17 de março de 2013

A Tricotomia do Homem

À luz da Bíblia, entendemos que o homem é corpo, alma e espírito

O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do seu ser: corpo, alma e espírito. Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito). Os defensores da dicotomia do homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-nos mais aceitável o ponto de vista da tricotomia. Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.




a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. No hebraico, a palavra corpo é basar. No grego do Novo Testamento, a palavra corpo é somma. Portanto, o corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.

 
 
b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. A alma é identificada no hebraico do Velho Testamento por nephesh e no grego do Novo Testamento por psiquê. Esses termos indicam a vida física e racional do homem. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. Nephesh dá o sentido literal de “respiração da vida” (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).



c) O espírito: No hebraico é ruach e no grego, pneuma. O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.

 

|Autor: Pastor Elienai Carbral

terça-feira, 5 de março de 2013

O Alívio Para a Alma!

“Quem tem sede venha a mim e beba...do seu interior correrão rios de água viva”. (Jo. 7:37-38)


INTRODUÇÃO

A Bíblia diz que viriam dias em que as pessoas teriam fome, mas não de pão e sede, mas não de água, mas sede e fome da Palavra do Senhor (Am. 8:11). Muitas pessoas têm andado de um lado para o outro com a alma destruída, carregando problemas que não conseguem resolver. Portas que se fecham, problemas familiares, dívidas, enfermidades, angústias. Por fora muitos estão se fazendo de fortes para não demonstrar, rindo para não chorar, mas por dentro existe uma alma faminta e sedenta, definhando sem poder saciar-se.

DESENVOLVIMENTO

Como há dor e sofrimentos neste mundo sem a Palavra de Deus! Gente vivendo como animais, almas destruídas pelos abusos de pai e mãe, pela solidão. Adultos que são feridos por se acharem rejeitados. A Palavra de Deus afirma: “Ainda que seu pai e sua mãe te abandonarem, o Senhor te recolherá.” (Sl. 27:10) Jesus veio saciar as almas de pessoas que desejam serem alimentadas, curadas pelas mãos do Pai. Ele é o caminho da salvação (At. 4:12).

A mulher samaritana (João 4:1-15 ler), era um exemplo de alma extremamente destruída. Não era o sexo que saciaria sua alma. Não era o dinheiro, a fama ou muitos bens. Ela desejava a água viva! (Jo. 4:15). Ela era uma mulher religiosa que cumpria ritos religiosos, mas sua alma continuava sem a água viva. Sua religião não saciara sua sede e fome espiritual. Jesus declara aquela mulher que Ele tinha uma água que a religião não podia dar, mas que ao receber da água de Jesus ela não teria mais sede espiritual.

Muitos estão com sua vida acabando, caminhando nas tradições da religiosidade em que foram ensinados, mas não conseguem se alimentar com a verdadeira e suprema Palavra de Deus! Só a Palavra tem poder de trazer alívio para a alma do ser humano. Nenhuma ciência pode garantir que a pessoa não terá problemas de alma, crises existenciais, ou desesperada sede e fome, por encontrar uma saída ou uma solução. Jesus é a “porta” que todos aqueles que entram por Ele, entram e saem e acham alimento para a alma (Jo. 10:9 Leia).

 Quantas vezes nos encontramos sem saída, sem enxergar as possibilidades de um futuro melhor, não é? É neste momento que Jesus aparece através da Palavra e te diz: “Eu sou a porta!”. Quem sabe sua alma está faminta há muito tempo! A água que você tem tido acesso (coisas naturais), já não tem te saciado a sede.

Quando você tem a água viva (Jesus através da Palavra), as coisas naturais deste mundo já não são tão essenciais! Esta água de Deus nos tira da dependência daquilo que era natural e que “saciava” temporariamente nossa alma. Relacionamentos em que as pessoas colocaram tanto investimento e se desmoronaram, por falta de caráter.

O emprego que você tanto almejou e não deu certo. Um amigo que você tanto confiou e te traiu. Sua juventude e força que você tanto confiava e se ensoberbecia nelas, se perderam! Fontes naturais! Fontes que saciavam temporariamente. Não coloque seu foco nelas! Olhe e busque a Jesus!

CONCLUSÃO

Jesus respondeu ao tentador em (Lucas 4), acerca de sua necessidade natural: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que vem da boca de Deus”. Ele estava firmando em outras palavras, que quem saciava sua alma era a Palavra do Pai! Não coloque a sua segurança naquilo que você possui! Não sirva a Deus só por aquilo que Ele pode te dar. Seja fiel a Palavra de Deus e honre-a! O que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder sua própria alma? Se te pedirem sua alma nesta noite o que você terá para oferecer? Alívio espiritual e Vida Eterna, ou, desespero, dúvida, medo e morte eterna? Decida qual é a fonte que você irá beber! Jesus é a fonte de vida e paz! Jesus te ama!

Pense:

1- Você costuma até hoje saciar sua alma com o que?
2- Quem é Jesus para você?
3- Você sabia que o seu relógio da vida está em contagem regressiva? Que tipo de fonte você decidirá buscar?


Autor: Prs. Evanildo e Elisângela Nascimento

sábado, 2 de março de 2013

O que você espera?

Esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo
(1 Pedro 1:13).
 
O verbo esperar traduz a constante porém vaga esperança que os homens têm em muitas áreas: saúde, vida social, tempo livre, relacionamentos…
Para alguns, a cura, o êxito escolar ou profissional, felicidade conjugal e familiar coroam sua espera; para outros, o fracasso e a decepção reinam. Até chegam a duvidar de que existe uma alegria duradoura neste mundo e terminam por se desesperar.
Talvez você, leitor, faça parte do segundo grupo, ou seja, daqueles que não têm esperança. Você está doente, cansado, frustrado, incompreendido. E se sente muito só.
Então, preste atenção nessas palavras que não são uma promessa humana, mas um real compromisso divino: “Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29:11).
Muitas vezes somente quando todas as nossas esperanças terrenas são aniquiladas é que decidimos buscar socorro em Jesus Cristo, o Senhor. E nEle a esperança se converte em segurança e certeza. “Tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme” (Hebreus 6:18-19).
Deus concede a vida eterna, a verdadeira vida de relacionamento com Ele para os que colocam sua confiança em Jesus Cristo. “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna” (1 João 5:13).

sexta-feira, 1 de março de 2013

Cuidado com as paixões da vida

Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila.Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: “Veja se consegue induzi-lo a mostrar para você o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata”.
 
Paixões não medem risco ou conseqüências, apenas queima dentro dos corações e com a mesma intensidade que vem e deixa a pessoa radiante, também vai e deixa a pessoa em um sofrimento. Cuidado, fique atento ao se apaixonar por algo para que essa paixão não te domine, e de forma alguma deixe alguma paixão tomar o lugar de Deus na sua vida.
 
Vejamos a historia de Sansão, que era um Nazireu (no hebraico significa raiz, separada, consagrado) e como parte do seu nazireado devia se abstiver de certas comidas, de bebidas fortes não tocar em cadáveres e também não cortar o cabelo.
 
O nazireu era alguém separado para Deus, que tinha um pacto, uma aliança muito seria com Deus. Sansão além de ser um nazireu e ter um compromisso com Deus, ele era diferenciado, possuía uma força descomunal, sozinho matava vários inimigos.
 
Por esse motivo seus inimigos sempre estavam tramando algo para destruí-lo, tinham como objetivo saber de onde vinha toda aquela força.
 
Sansão estava começando a vacilar e a deixar brechas, vejamos:
 
Certa vez Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e passou a noite com ela.
Sansão foi até o território do inimigo o que já é algo arriscado e que também demonstra que Sansão estava confiando em sua força e não estava mais vigiando. E passou a noite com uma prostituta, pratica que vai contra a vontade de Deus.
 
Disseram ao povo de Gaza: “Sansão está aqui!” Então cercaram o local e ficaram à espera dele a noite toda, junto à porta da cidade. Não se moveram a noite inteira, dizendo: “Ao amanhecer o mataremos”. Juízes 16:2
 
Estavam atentos para matá-lo enquanto isso ele estava disperso e ainda fora de comunhão com Deus, pois naquele momento ele estava procurando satisfazer a sua carne enfraquecendo o espírito.
 
Mesmo assim, naquele dia ele ainda matou os inimigos que fizeram tocaia para ele, mas deixou uma pista. Mostrou uma fraqueza por mulher, e ao perceber isso seus inimigos tramaram uma estratégia que acabaria com Sansão.
 
Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: “Veja se consegue induzi-lo a mostrar para você o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata”. Juízes 16:5
Sansão estava apaixonado por Dalila, e a paixão o cegou, ele não conseguiu ver que Dalila só estava usando ele para beneficio próprio, e com planos malignos de entregá-lo nas mãos dos filisteus.
 
Ele desvalorizou o pacto que ele tinha com Deus, ele estava brincando de nazireado, brincando com o seu dom. Mas com Deus não se brinca não se brinca, pois devemos considerar a bondade e a severidade do senhor.
 
Ele se deixou levar de forma sutil, estava se alimentando daquela paixão e não mais de Deus. Sansão deixou o pacto que ele tinha com Deus, e foi levado pela paixão.
 
Depois de algumas tentativas frustradas de Dalila, Sansão apaixonado por ela, e sem comunhão com Deus, acabou revelando seu segredo, revelou deu de bandeja aquilo que ele tinha de tão precioso, o dom que Deus tinha dado pra ele.
 
Ele dormir veio Dalila (Sua ardente paixão) cortou seus cabelos e chamou os filisteus, Sansão acordou e como das outras vezes imaginou que iria se levantar e matar todos seus inimigos com a sua força. Mas Deus já não era mais com ele, não por que Deus o tinha abandonado por nada, e sim por que Sansão abriu mão de Deus e colocou sua paixão no trono de sua vida e tirou Deus.
 
Foi pego pelos Filisteus, que arrancaram seus olhos (Cegueira) fizeram descer Gaza (Decadência) o amarrarão (Escravidão) o fizeram andar moendo no cárcere (Sofrer, e vida esta guinada) o chamavam ele para ser atração nas festas (Virou motivo de piada os inimigos vibravam com a derrota de Sansão).
 
Tudo isso por que trocou Deus por uma paixão, colocou Deus de lado, e preferiu ir viver a paixão a zelar pelo seu compromisso e comunhão com Deus.
 
Enquanto ele estava brincando de ser nazireu, o inimigo não estava brincando de ser inimigo.
 
Era um homem forte, cheio de Deus homem que vivia de vitoria em vitoria cheio do espírito santa agora estava derrotado ferido e fraco.
Naquela situação triste em que se encontrava Sansão, ele reconheceu seu pecado, e clamou a Deus
 
E Sansão orou ao Senhor: “Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!” Juízes 16:28
 
E assim pediu pra que Deus dessas forças, derrubou as colunas da casa onde estavam matando todos (Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida.)
 
E você conseguiu enxergar e compreender os perigos de uma paixão que ti afasta de Deus, você tem colocado algo acima de Deus fuja disso e se honre a sua aliança com Deus.
 
E se você se deixou levar e esta vendo sua vida, em decadência, não consegue mais enxergar com a visão de um homem de Deus, tem ficado estaguinado há anos e nada dá certo. Clame a Deus como fez Sansão, não importa o que você fez em qual situação você caiu qual foi à paixão que te enfraqueceu. Clame a ele de todo coração, pois como diz em salmos 51:17 um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.
 
E tudo que lhe foi tomado será restituído, Deus está de braços abertos para fazer uma nova aliança com você. Todos os seus sonhos que foram mortos ele ressuscitara.
 
Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; João 11:25
 
Fique atento, e saiba de uma coisa, Deus sempre tem um jeito para sua vida, não importa como ela esteja, basta você correr para ele, não confie nas tuas forças e sim na força de Deus que cuida de você e ti faz mais que vencedor.
 
Texto de: Heliabe oliveira

Você sabe quem era Jezabel?

Jezabel era filha de Etbaal, rei dos sidônios e adorava Baal. Sob a influência dela, o rei Acabe, seu marido, construiu um altar e um templo para Baal. A própria Jezabel dava teto e comida para 850 profetas das religiões pagã (I Rs 18.19).

Ela foi e é considerada a mulher mais ímpia citada na Bíblia. Ela era arrogante e calculista, premeditava a morte dos profetas do Senhor! O alvo de Jezabel de promover a adoração a Baal, tranformou-a numa mulher destrutiva. Seus crimes tornaram-se, ao longo dos anos, algo pessoal.
O profeta Elias, após derrotar os profetas de Baal no monte Carmelo, foi cruelmente perseguido por Jezabel, a ponto de desejar a morte. Com a ajuda de Deus, Elias enfrentou Jezabel, predizendo que ela, Acabe e sua família seriam exterminados. E foram (2Rs 9.33)!

Nada restou: poder, luxo, dinheiro e família!


Embora Jezabel se vestisse bem e se enfeitasse (2 Rs 9.30), em seu interior ela era feia por causa do ódio.

Infelizmente, em nossos dias, Jezabel só é mencionada quando querem falar sobre roupas, acessórios e maquiagens... vaidades! Esquecem que o grande erro de Jezabel foi adorar a Baal, perseguir e matar os profetas de Deus.

Com certeza, Jezabel priorizou as coisas mundanas (seus adereços e seu poder) e por conseguinte, esqueceu-se de Deus, uma vez que, se em seu íntimo ela tivesse buscado primeiramente e prioritariamente à Deus, tais atos pecaminosos ela não teria praticado. O problema dela não foi exatamente o lápis que ela usou para colorir os olhos, o batom em sua boca, o pó no rosto nem os enfeites na cabeça (2 Rs 9.30), e sim porque ela não teve um coração voltado pra Deus.

Dizendo-se profetisa, Jezabel, fazia bruxarias e enganava o povo, induzindo-os a se prostituírem e a comer dos sacrifícios da idolatria. Ela descuidou da sua casa, da sua família.

Jamais, jamais se considere parecida com Jezabel só por dar lugar à vaidade, nem se considere digna da salvação somente por não ter vaidade externa. Sua comunhão com Deus quem determina é o teu coração, e se manifesta através das tuas atitudes para com o teu próximo.

Deus sonda o teu coração e conhece os teus pensamentos.”Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.13-14).

 
Não diminua o sacrifício de Jesus por nós na cruz do calvário achando que vai se salvar somente por seguir à risca costumes, muitos deles, ultrapassados. A salvação é por fé e não por obras para que ninguém se glorie.”Porque pela graça sois salvos,por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie!”( Ef 2.8e9). ”Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor”(Jr 9.24).
 
A sua salvação não se resume apenas a uma vida destituída de vaidades, e sim de uma fé inabalável em Cristo Jesus, o qual nos liberta e nos purifica de todo pecado.

Os exageros também não nos fazem bem, portanto, devemos evitá-los. Tudo nessa vida tem limites! Até a simplicidade pra ser simples tem que ter limites; se não, torna-se bizarra, digna de zombarias.
Mas não posso concordar com certos legalistas. Os legalistas acreditam que por seguirem à risca os costumes denominacionais, não precisam mais converterem-se. É como uma receita pronta: faça isso, faça aquilo, não use isso e não use aquilo que você estará salvo. ”Condutores cegos!Coais mosquitos e engolis um camelo”(Mt 23.24).

Há coisas maiores com o que se preocupar! Nós seremos salvos é pela graça. Pela graça de Deus!

Graça= favor imerecido!

E a nossa salvação é um processo! Todo dia temos que nos arrependermos de algo e procurarmos fazer algo pela nossa salvação!

Que Deus tenha misericórdia da minha e da tua vida.
 
 
Texto de: Kézia Souza