Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SUBMISSÃO AO MARIDO? AMAR A MULHER COMO A SI MESMO? O QUE SIGNIFICA ISSO?

Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
Efésios 4:28-29



 Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
E vos renoveis no espírito da vossa mente;
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
Efésios 4:22-25



Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
Efésios 4: 28-29

 Estes dois  textos  têm sido mal interpretado por muita gente.

  De um lado, os maridos acham que esse texto lhes dá autoridade tal sobre as mulheres, que se sentem no direito de liderar o lar, sem considerar os desejos, necessidades e as opiniões de sua esposa. Tendo esse entendimento errôneo, agem com autorismo e individualismo. Tratam a esposa como se fosse sua escrava ou, no mínimo, sua empregada. Do outro lado, as mulheres se revoltam, achando que a "submissão" ao marido, ensinada pelo apóstolo Paulo, lhes reduz o valor e ignora seus desejos, necessidades e a liberdade de opinar nas decisões do lar. Algumas chegam até a rotular Paulo de "machista". Enfim, muita confusão tem acontecido entre os casais por falta de uma compreensão adequada do significado desses versículos.

Vejamos o que é dito às mulheres: "mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos."

 Agora, notemos as diretrizes dadas aos maridos: "... Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela... Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odioi o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja..."

O segredo para a correta interpretação desses versículos é a analogia entre o relacionamento de Cristo com a igreja e o do marido com a mulher. É de fundamental importância notar que, para beneficiar a igreja, Cristo abriu mão de sua prórpia vida. O que indica que o marido, à semelhança de Cristo, deve abrir mão de sua vontade e até de suas necessidades, para dedicar-se ao bem da esposa. Cuidar da mulher como se fosse seu "próprio corpo" implica em fazer a ela o que faria a si mesmo e querer para ela o que quer a si mesmo. Da mesma forma, implica em não fazer a ela o que não faria a si mesmo e não querer para ela o que não quer a si mesmo. É abrir mão de si mesmo e dar à esposa o primeiro lugar no relacionamento.

O dever de "entregar-se em favor da amada" expressa uma devoção maior ou igual a "submissão" exigida da mulher. Logo, o dever da mulher de aceitar a liderança do marido, sendo-lhe "submissa" não reduz seu valor, nem joga para segundo plano sua vontade, necessidades e opiniões. O status do homem de "líder do lar" não lhe dá o direito de autoritarismo e nem de individualismo. Antes, o que Paulo ensina é uma mútua sujeição, onde há reciprocidade no relacionamento. Um considerará a vontade do outro. Um atenderá as necessidades do outro. Um ouvirá a opinião do outro. Um se preocupará com o outro. Um cederá seus direitos ao outro. É, de fato, uma relação como a de Cristo com sua igreja!

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